Orgulhoso de integrar as Forças Armadas do Brasil, o 3º sargento Arthur Zanetti, que conquistou a medalha de prata na final da prova das argolas nesta segunda-feira (15), durante a Olimpíada Rio-2016, bateu continência ao subir no pódio. Contudo, Marcos Godo, treinador do ginasta, criticou a corporação em uma entrevista: “Apoiar atleta de alto nível é muito fácil”.
Ao portal “UOL”, o técnico cobrou das Forças Armadas investimentos em atletas de base, assim como no processo de preparação para competições. “Gostaria que os militares fizessem um trabalho de base, eu tiraria o chapéu para eles. Agora apoiar atleta de alto nível é muito fácil”, disse.
“No dia que os militares formarem crianças, apoiar a iniciação, apoiar treinador, aí eu tiro o chapéu. Pegar o atleta pronto é muito fácil. Até eu”, criticou ao portal “UOL” — clique aqui para conferir a íntegra.
Prata
O paulista Arthur Zanetti conquistou a medalha de prata, ficando atrás do atual campão mundial, o grego Eleftherios Petrounias, na final da prova de argolas. O atleta alcançou nota 15.766, enquanto que o medalhista de ouro fechou a série com 16.000.
Além de prestar continência, Zanetti, que entrou para a corporação pouco antes da Olimpíada Rio-2016, fez questão de mencionar as Forças Armadas do Brasil em entrevista ao final da prova.
Ministério da Defesa
Após o portal “UOL” revelar as críticas do treinador Marcos Godo, o Ministério da Defesa divulgou nota enaltecendo o trabalho de base da corporação.
“Em parceria com os ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e do Esporte, o Profesp (Programa Social Forças no Esporte) beneficia cerca de 21 mil crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social”, diz um trecho do texto divulgado.
“Com atuação em 89 municípios de 26 estados brasileiros, tem por objetivo democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte”, rebateu a fala de Marcos Godo.
Confira a íntegra da nota e outras informações na matéria publicada pelos jornalistas Fábio Aleixo e Rodrigo Mattos no portal “UOL”.