A funcionária do Ministério da Educação (MEC) e advogada Letícia Sousa Curado, de 26 anos, foi encontrada morta nesta segunda-feira (26). A mulher estava desaparecida desde a última sexta (23) quando saiu para trabalhar. Ela teria sido morta por um homem de 41 anos, que conhecia apenas de vista. Os dois costumavam pegar o mesmo ônibus.
De acordo com a Polícia Civil, o homem apontado como autor do assassinato de Letícia foi preso no sábado (24). Imagens de câmeras de segurança da região mostram o momento em que a vítima entrou no carro dele no dia em que desapareceu, entre a região administrativa de Arapongas e o Vale do Amanhecer, em Brasília. Investigadores fizeram diligências e conseguiram abordar o homem na mesma região.
O suspeito relatou que ele e Letícia se conheciam por pegar o mesmo ônibus. O homem teria oferecido uma carona à advogada, na sexta, quando a jovem estava em ponto de ônibus a caminho do trabalho. Durante o trajeto, ele tentou assediar a vítima, que resistiu. Revoltado, o suspeito teria esganado a funcionária do MEC até a morte.
Na sequência, o homem jogou o corpo da advogada em uma manilha localizada às margens de uma estrada que fica na região do Vale do Amanhecer, em Planaltina, em Brasília.
O suspeito foi preso no sábado (24) e levou os investigadores da polícia ao local onde o corpo estava escondido. Ele também teria roubado pertences pessoais da vítima, que era funcionária terceirizada do MEC. A mulher deixa um filho de três anos e o marido.
