O ex-candidato à Presidência da República Fernando Haddad (PT) está sendo acusado de homofobia. O motivo é uma discussão do petista com Carlos Bolsonaro (PSL) pelas redes sociais.
Nessa quinta-feira (11), o presidente Jair Bolsonaro anunciou a criação do 13º salário para os beneficiários do Bolsa Família. Por conta disso, Haddad compartilhou em seu Twitter uma publicação de abril de 2010 onde o então deputado federal criticava o programa: “O Bolsa-farelo (família) vai manter esta turma no poder”, dizia o tuíte de Bolsonaro.
#debate64 O Bolsa-farelo (família) vai manter esta turma no Poder.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 1 de abril de 2010
Rebatendo a publicação e o anúncio do 13º, o petista questionou: “Será que 1/12 do bolsa-farelo (13º parcela) vai reverter sua situação no Nordeste?”, postou o ex-prefeito de São Paulo.
Será que 1/12 do bolsa-farelo (13ª parcela) vai reverter sua situação no Nordeste? Lembrando que você não reajustou o benefício nem pela inflação e seu governo ofende os nordestinos a todo instante? https://t.co/7MjfB2Ch1b
— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) 11 de abril de 2019
Em defesa do pai, Carlos Bolsonaro, que é vereador no Rio de Janeiro, postou: “Chora marmita”. O termo foi baseado no termo “marmita de presidiário”, maneira pela qual os apoiadores de Bolsonaro chamam Haddad pelo fato dele visitar constantemente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na sede da Polícia Federal, em Curitiba, onde está há um ano.
A tréplica de Haddad, que é apontada como homofóbica, foi a frase: “Priminho tá bem?”. Isso porque há rumores de que Carlos Bolsonaro teria um relacionamento amoroso com seu primo Léo Índio e, por essa razão, Haddad tentou ridicularizá-lo pelo fato de possivelmente ser homossexual. r
Na continuidade da discussão, o vereador do Rio perguntou se o petista “continua chorando marmita”, enquanto Haddad falou para ele fazer algo pelo Rio de Janeiro, pelas vítimas das enchentes da última semana.
Novamente, o vereador rebateu dessa vez postando uma matéria da Folha S. Paulo abordando que enquanto foi prefeito da capital paulista utilizou somente 39% do orçamento previsto para controle de cheias em bacias e córregos.