Um morador do Rio Grande Sul tem abordado fãs da cantora Marília Mendonça, cuja autópsia vazou, para vender fotos do corpo dela. A informação foi divulgada pelo Metrópoles, parceiro do BHAZ, nessa terça-feira (25).
De acordo com a reportagem, o criminoso definiu o Pix como forma de pagamento, cobrando entre R$ 2 e R$ 10. Ele teria conseguido contatos em grupos de fãs da goiana, no WhatsApp, e agora está enviando algumas fotos e cobrando por outras imagens da necrópsia.
Em um dos prints divulgados pelo portal, o homem diz que tem “até a do crânio, que é mais difícil” na intenção de vender os registros. Ele disponibiliza um número de CPF como chave Pix e afirma que possui registros já derrubados em outros sites na internet.
Polícia identifica perfis que compartilharam fotos
A Polícia Civil de Minas Gerais anunciou que identificou, nas redes sociais, perfis que compartilharam fotos da necrópsia da cantora Marília Mendonça.
A investigação avançou depois que a corporação no Distrito Federal deflagrou uma operação, no último dia 17. Na ocasião, os policiais identificaram administradores de perfis que divulgaram fotos e vídeos de corpos de artistas, incluindo o da goiana.
Naquele mesmo dia, um homem de 22 anos suspeito de espalhar fotos da necrópsia foi preso na cidade de Santa Maria. Segundo a Polícia Civil, ele conseguiu as imagens clandestinamente e distribuiu sem qualquer tipo de autorização na internet.
O que fazer se eu receber as imagens?
Silvia Colmenero, assessora da família de Marília, conversou com a coluna de Fábia Oliveira sobre o vazamento. “A gente suplica para que as pessoas não divulgem e não compartilhem esse conteúdo”, disse.
Já em nota para a coluna de Fábia, a família informa estar chocada com a atitude de quem compartilha fotos que mostram Marília Mendonça morta. No comunicado, também informam que o advogado Robson Cunha está em contato com as autoridades e irá tomar as devidas medidas para punir os responsáveis.
Os advogados Paola Alcântara e Estéfano Fonseca, ouvidos pelo BHAZ, orientam que o correto é encaminhar as fotos às autoridades. O profissional explica que o indivíduo pode se dirigir a uma delegacia de polícia e expor o material para as devidas procedências legais. Também deve-se evitar novos compartilhamentos.
Para além do caso Marília Mendonça, entenda se vazar fotos de pessoas mortas é crime no Brasil (clique aqui).