Os beneficiários do Ipsemg (Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais) estão recebendo mensagens via WhatsApp de pessoas se passando por procuradores e pedindo dados pessoais. Em nota, o instituto alerta sobre o golpe e esclarece que nunca entra em contato pelo aplicativo de mensagens.
Nas mensagens, é solicitado que o beneficiário entre em contato com um número de telefone para tratar de assunto relativo ao pagamento de benefício a ser realizado pelo Ipsemg.
Além de nunca fazer contato pelo WhatsApp, o Ipsemg não solicita a nenhum cliente que contate o instituto por telefone.
O Ipsemg tem formas de se comunicar oficialmente em seus canais de relacionamento. Para receber atendimento, o beneficiário deve discar 155 ou ir presencialmente a uma unidade regional.
Também existe um aplicativo disponível para usuários de iOS e Android. Basta baixar o app ou acessar o próprio portal do servidor. Caso receba algum contato solicitando qualquer tipo de pagamento ou depósito por serviço, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência policial.
Como evitar o golpe?
Segundo o Coeciber (Coordenadoria Estadual de Combate aos Crimes Cibernéticos), no Ministério Público de Minas, algumas medidas podem ser suficientes para que o cidadão evite ser vítima dos golpes por WhatsApp:
- Não realizar imediatamente pagamentos ou transferências quando houver solicitação por meio do Whatsapp;
- Não fornecer dados ou confirmar dados por telefone ou aplicativos não seguros (como Whatsapp, Telegram, etc), ainda que pareçam ser de instituições legítimas;
- Restringir as configurações de privacidade de redes sociais, especialmente a da foto de perfil do Whatsapp;
- Ativar a verificação em duas etapas em todos os produtos/serviços que possuírem esta funcionalidade (especialmente o Whatsapp).
- Alertar parentes e familiares, especialmente os mais idosos, sobre como esse tipo de estelionato vem ocorrendo e ensiná-los a adotar as medidas de prevenção.
E se eu cair no golpe?
Caso tenha sido vítima do golpe no WhatsApp ou alguém tenha tentado aplicá-lo, o cidadão pode tomar as seguintes providências:
- Nunca delete a conversa realizada com o criminoso e nem apague qualquer mensagem do diálogo.
- Faça a captura de telas (“print screen” ou “print” como é referido popularmente) dessa conversa;
- Realize o “backup da conversa” e a “exportação da conversa” para algum e-mail;
- Informe imediatamente ao parente ou amigo cuja identidade está sendo usada pelo criminoso para que ele possa avisar terceiros e se precaver das consequências do uso de seu nome e dados;
- Faça um Boletim de Ocorrência, constando o número usado pelo criminoso e quaisquer outros dados que ele tenha fornecido (e-mails, chaves PIX, contas bancárias, etc);
- Comunique imediatamente seu banco e o banco para o qual os valores foram transferidos, registrando reclamações formais;
- Envie um e-mail para [email protected] comunicando a criação de perfil falso, constando o número utilizado pelo criminoso e as capturas de tela (“prints”) realizadas.
Com MPMG