O fenômeno da superlua chega a seu ápice nesta terça-feira (13). Quem perdeu o fenômeno nessa madrugada, pode presenciar seu encanto ainda esta noite. O fenômeno é um encontro de momentos astrológicos no qual a lua está em sua fase mais cheia e seu ponto na sua órbita encontra-se mais próximo da Terra.
Segundo Rodolfo Langui, coordenador do Observatório Didático de Astronomia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Bauru, superlua é o nome popular dado ao fenômeno.
“É um termo popular, que na astronomia chamamos de Lua Cheia de Perigeu. Isso acontece quando a Lua ao girar em volta da Terra, em órbita elíptica, vai ter um momento no mês que vai passar mais próxima da Terra e vai ter momento que ela vai se afastar mais”, explica.
“Como os objetos parecem maiores quando estão mais perto ou menores quando estão mais longe, a Lua também. Mais perto da Terra, parece que ela fica um pouco maior, e quando coincide dela passar pelo perigeu e de ser lua cheia, então temos a superlua, ou Lua Cheia de Perigeu’’, explica Langhi.
Melhor observação
Langui ainda diz que observar a Lua hoje ao pôr do Sol, pode ser um excelente espetáculo. “Você vai esperar o Sol se pôr e olhar para o horizonte Leste, que é o momento em que a Lua estará nascendo. É uma das mais belas visões da astronomia. Mas, ela vai ficar no céu a noite toda. Se tiver um binóculo, melhor ainda”, diz.
Em junho, outros fenômenos astrológicos também devem ocorrer, como a conjunção dos planetas Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno que já é possível ser observada a olho nu. No dia 24, o ápice, com a Lua se juntando ao alinhamento dos cinco planetas.
O coordenador do Observatório de Bauru lembra que para quem perder a superlua desta terça-feira, pode se programar para a próxima, prevista para 13 de julho.
“O céu traz para nós lindas lições de vida. A gente tem muito que aprender com a astronomia, observando o céu. Faz a gente refletir sobre a nossa vida, a nossa existência aqui na Terra, o único planeta – que sabemos – que consegue sustentar a vida’’, conclui o astrônomo.
Com Agência Brasil