Morre, aos 45 anos, Eliseu Neto, ativista líder da ação que criminalizou homofobia

22/05/2024 às 07h19 - Atualizado em 22/05/2024 às 07h48
Eliseu Neto também atuou efetivamente pelo fim da proibição de doação de sangue por homossexuais (Reprodução/Instagram)

Morreu nessa terça-feira, aos 45 anos, Eliseu Neto, psicanalista, psicólogo e ativista por direitos da comunidade LGBTQIA+. A informação foi divulgada pelo Cidadania, partido ao qual ele era filiado, em nota na qual lamenta a “perda de forma precoce e irreparável”.

Eliseu Neto liderou a Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO), no Supremo Tribunal Federal (STF), que resultou na criminalização da homofobia no Brasil, equiparando-a ao crime de racismo. O ativista também atuou efetivamente pelo fim da proibição de doação de sangue por homossexuais.

“Sentiremos profundamente sua falta, mas seu legado continuará a inspirar nossa luta por uma sociedade mais justa e inclusiva”, diz o partido na nota.

Eliseu Neto vivia no Rio de Janeiro, onde morreu. Na última semana, publicou posts em que pediu ajuda financeira, por ter sido diagnosticado com uma doença autoimune.

O local e o horário do velório não foram divulgados.

Redação BHAZ

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