O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) decretou estado de emergência fitossanitária em Amapá, Amazonas, Pará e Roraima após identificação de focos de mosca-da-carambola. A determinação aconteceu no dia 13 de novembro e tem validade de um ano. O objetivo é alertar os riscos e potenciais prejuízos que a praga pode causar.
O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas do mundo e a mosca-da-carambola passa a criar uma ameaça ao mercado de exportação. Segundo o Ministério da Agricultura, o inseto causa danos na carambola e em outras frutas como goiaba, acerola, tangerina, caju e pitanga.
De todos os estados que estão em alerta, apenas no Amazonas não foi identificada a praga. Mas está em emergência por causa da mosca-da-carambola já que o órgão encontrou focos em região próxima à fronteira com o Pará.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, estuda medidas que vão ser implementadas para enfrentar a situação. Mas algumas ações já estão em andamento.
Ainda de acordo com o Mapa, já foi realizada a delimitação da área que está em quarentena no Pará. Além disso, procedimentos operacionais e do protocolo de controle estão sendo revisados.
A pasta também tem coordenado um programa que envolve ações de combate e monitoramento de áreas que ainda estão sem ocorrências. Mas existem alguns fatores que estão dificultando o processo.
Entre os principais motivos, estão o aumento no fluxo migratório, ou seja, estrangeiros que são de países onde têm ocorrências envolvendo a mosca-da-carambola, além das condições favoráveis ao estabelecimento da praga e dificuldades técnicas para monitoramento.