Mulher é presa por lavagem e ocultação de R$ 164 mi 17 anos após furto no Banco Central

Furto ao BC já completou 17 anos
Furto ao BC já completou 17 anos (Imagem Ilustrativa/Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Autoridades policiais prenderam uma mulher de 41 anos, condenada por lavagem de dinheiro no caso do furto do Banco Central (BC), ocorrido em  2005, em Fortaleza. A mulher estava no Ceará e foi encaminhada ao sistema prisional e está à disposição da Justiça. Ela é uma das responsáveis pela ocultação e lavagem de R$ 164,7 milhões, parte da divisão do furto que coube a um dos condenados.

A prisão realizada no município de Boa Viagem (CE) foi uma operação da Força-Tarefa de Combate ao Crime Organizado, que continua em operação. Essa força-tarefa é composta pela Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Departamento Penitenciário Nacional, Secretaria de Administração Penitenciária, Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará e Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O furto ao Banco Central de Fortaleza ocorreu em 2005. Na ocasião, mais de R$ 160 milhões dos cofres do BC foram roubados. Até 2020, a Justiça Federal no Ceará condenou 119 réus nos 28 processos originados do crime. Eles foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) pelos crimes de furto qualificado, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. As penas variaram de três a 170 anos de prisão.

O furto

O furto ao Banco Central ocorreu em agosto de 2005, quando uma quadrilha roubou R$ 164 milhões dos cofres do banco. O roubo ocorreu em um final de semana e só foi descoberto na segunda-feira. O furto contou com grande planejamento e a ajuda de um funcionpário da instituição que contou detalhes sobre a segurança e forneceu plantas do prédio.

Os assaltantes alugaram uma casa que ficava próxima ao banco e abriram uma empresa de faixada que produzia grama natural e sintética. Essa atividade justificava a entrada frequente de carros e a saída de terra. Entretanto, a real atividade da quadrilha era a escavação de um túnel até o banco.

O túnel tinha energia elétrica, ventilação, ar-condicionado e 80 metros de extensão, 70 centímetros de diâmetro e quatro metros de profundidade. Após o dia do furto, iniciou-se as investigações e os responsáveis pelo roubo foram apreendidos.

A Netflix realizará uma série documental intitulada 3 Tonelada$: Assalto ao Banco Central, a qual contará a história do roubo. A série estreia neste mês.

Com Agência Brasil

Edição: Roberth Costa
Giulia Di Napoli[email protected]

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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