Lula defende democracia em diplomação ao lado de Alckmin

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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou de diplomação, nesta segunda-feira, no plenário do TSE, em Brasília (Ricardo Stuckert/Divulgação)

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi diplomado nesta segunda-feira (12) ao lado do vice, Geraldo Alckmin (PSDB). O evento foi realizado no plenário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em Brasília.

Em seu discurso, Lula defendeu a democracia e reafirmou o compromisso de fazer do Brasil um país “mais desenvolvido e mais justo”. Segundo o presidente eleito, durante as eleições, a nação foi “envenenada com mentiras” produzidas nas redes sociais, semeando “mentira e ódio”. 

“Quero dizer que muito mais que a cerimônia de diplomação de um presidente eleito, esta é a celebração da democracia. Poucas vezes na história recente deste país a democracia esteve tão ameaçada. Poucas vezes na nossa história a vontade popular foi tão colocada à prova, e teve que vencer tantos obstáculos para enfim ser ouvida”, afirmou. 

“Reafirmo hoje que farei todos os esforços para, juntamente com meu vice Geraldo Alckmin, cumprir o compromisso que assumi não apenas durante a campanha, mas ao longo de toda uma vida –  fazer do Brasil um país mais desenvolvido e mais justo, com a garantia de dignidade e qualidade de vida para todos os brasileiros, sobretudo os mais necessitados”, acrescentou. 

‘Lisura do pleito eleitoral’

Cerca de 400 convidados estavam presentes na diplomação, entre eles, parlamentares, ministros de tribunais superiores, representantes de governos estrangeiros e demais figuras políticas brasileiras, como os ex-presidentes José Sarney e Dilma Rousseff.

Durante a cerimônia, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, entregou os diplomas para que Lula e Alckmin possam tomar posse no dia 1° de janeiro de 2023. A diplomação é uma cerimônia organizada pela Justiça Eleitoral para formalizar a escolha dos eleitos nas eleições e marca do fim do processo eleitoral.

Em sua fala, Moraes mencionou a onda de atos golpistas que vem acontecendo no Brasil após o resultado das eleições. O presidente do TSE prometeu a responsabilização de “discursos de ódio e de desinformação” proferidos por grupos organizados.

“Já identificados, garanto que serão responsabilizados para que isso não retorne nas próximas eleições”, disse ele, que acrescenta, ainda, que a diplomação da chapa presidencial eleita “consiste no reconhecimento da lisura do pleito eleitoral e na legitimidade política conferida soberanamente pela maioria do povo brasileiro”.

Com Agência Brasil

Edição: Roberth Costa
Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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