Por Laura Braga
A namorada do policial rodoviário federal Igor de Aquino, de 41 anos, morto com um tiro na cabeça, confessou que fez o disparo, mas alegou à Polícia Civil que não sabia que a arma estava municiada. Ela foi presa pelo crime de homicídio qualificado por assumir o risco de matar. O incidente aconteceu na madrugada de terça-feira (4/5), em Anápolis, a cerca de 55 km de Goiânia. À polícia, a enfermeira de 29 anos disse que o casal participava de uma brincadeira, comum para eles, que consistia em atirar contra o outro com a arma sem munição ou travada.
“Eles foram novamente fazer esse tipo de brincadeira. Segundo ela, não sabia que estava municiada e acabou baleando o namorado e o levando a óbito”, disse o delegado responsável pelo caso, Wllysses Valentim, ao G1. De acordo com o delegado, o laudo cadavérico também será analisado, além do resultado das perícias realizadas no local do crime para finalizar o caso.
“A gente vai concluir em dez dias com o que a gente tiver, mas vai solicitar a dilação de prazo para robustecer o inquérito através de oitivas de parentes, amigos, colegas de trabalho e todas as pessoas que circundavam o relacionamento”, completou.
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