Entre os milhares de requerimentos para receber o auxílio emergencial do governo federal, um chama a atenção. Trata-se de pedido feito em nome do líder do PCC (Primeiro Comando da Capital), Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. Ele cumpre pena no Presídio Federal de Brasília, onde estão outros integrantes da facção considerados extremamente perigosos. Até a manhã desta quinta-feira (25), o nome de Marcola constava como sob análise no site da Caixa Econômica Federal. Após a Dataprev ser acionada pela reportagem do Metrópoles, o requerimento foi retido, por estar sob suspeita.
A Dataprev disse que o CPF em questão “já está na blacklist do seu banco de dados, assim como outros informados pelo Depen [Departamento Penitenciário Federal]”. Às 13h, a reportagem consultou o cadastro novamente e constava que o “requerimento estava retido para processamento adicional”. Fontes do Departamento Penitenciário Federal (Depen) confirmaram que a solicitação foi feita, mas alertaram que fraudadores podem ter utilizado os dados do interno para solicitar o benefício, uma vez que o acesso à internet é terminantemente proibido no sistema federal.
A reportagem apurou, ainda, que o Depen, apesar de não ser o responsável por fiscalizar e liberar qualquer recurso federal referente ao auxílio faz, paralelamente, um levantamento dos nomes de internos que podem ter sido usados em fraudes ou por familiares. Alguns chegaram a receber a quantia. Os dados serão enviados ao Dataprev.
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