Covid-19: Pesquisa mostra diferenças entre idades vacinadas em cidades brasileiras

Vacina contra Covid-19
Cidades consultadas representam cerca de 23,8% do total do país (Fernando Brito/MS)

Uma pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) apontou que, entre 1.328 municípios brasileiros, mais da metade está vacinando pessoas de idade abaixo de 30 anos contra a Covid-19. As cidades consultadas representam cerca de 23,8% do total de municípios no Brasil, que é de 5.570, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Das prefeituras consultadas, 433 (32,6%) estão na faixa de 25 a 29 anos; 240 (18,1%) já estão aplicando vacinas em pessoas de 18 a 24 anos de idade; 392 (29,5%) estão na faixa etária de 30 a 34 anos; 185 (13,9%) estão imunizando pessoas de 35 a 39 anos e 61 (4,6%) ainda não saíram da faixa etária dos 40 a 44 anos de idade.

Ainda entre elas, 326 disseram ter ficado sem vacina contra a Covid-19, o equivalente a 24,5% da amostra analisada. Por outro lado, 987 (74,3%) não informaram ter passado pelo desabastecimento de imunizantes. Das cidades que não receberam imunizante, 321 (98,5%) ficaram sem a primeira dose, em 36 (11%) cidades sem vacinas foi registrada a falta da segunda dose. A ausência da primeira e da segunda dose pode ser concomitante.

Casos e mortes

Ainda segundo levantamento da CNM, em 557 (41,9%) municípios houve redução do número de casos da Covid-19; e em 161 (12,1%) não foram registrados novos casos. Em 398 (30%) cidades, os casos se mantiveram estáveis, e em 197 (14,8%) ocorreram aumento de casos.

Quanto às mortes, em 801 (60,3%) cidades não foram registrados novos óbitos e em 224 (16,9%) a situação se manteve estável. Houve queda em 176 (13,3%) municípios, e em 115 (8,7%) foi detectado aumento das vidas perdidas.

Reabilitação

O levantamento mostrou também que 828 (62,3%) cidades adotam alguma forma de medida de distanciamento ou restrição de horário das atividades não essenciais. Outras 470 (35,4%) responderam não ter lançado mão deste recurso durante a pandemia.

A CNM perguntou aos municípios se implantaram ou pretendem ter serviços de reabilitação para acompanhar pacientes após a recuperação da Covid-19, com vistas a avaliar sequelas, por exemplo. Do total dos ouvidos, 1.025 (77,2%) responderam positivamente e 253 (19,1%), negativamente.

Entre aqueles que implantaram esses serviços, 655 (63,9%) o fizeram nas unidades Básica de Saúde (UBS), 387 (37,8%) em centros especializados, 170 (16,6%) em serviços privados terceirizados e 121 (11,8%) em hospitais municipais.

Agência Brasil

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