Petrobras muda política de reajustes, e preço dos combustíveis deve cair no Brasil

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Petrobras, enfim, muda política de preços (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Petrobras anunciou, nesta terça-feira (16), o fim da política de reajuste com base na paridade de preços do petróleo com o dólar e o mercado internacional. A regra vigorava desde 2016, quando os combustíveis passaram a subir vertiginosamente no governo Temer.

Desde a campanha presidencial de 2022, Lula (PT) falava em “abrasileirar” o preço dos combustíveis. Ou seja, criar mecanismos para reduzir o impacto das oscilações internacionais do petróleo no bolso do consumidor brasileiro.

Pela política de preços em vigor desde 2016, o preço desses produtos no mercado interno acompanhava as oscilações internacionais e não havia intervenção do governo federal para buscar preços mais baixos.

“Os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida, evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, diz o comunicado da empresa.

No cálculo praticado desde 2016, a Petrobras considerava o valor do petróleo no mercado global e custos logísticos. Segundo a nota oficial, a nova estratégia usa duas referências de mercado:

1 – o “custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação”, e
2 – o “valor marginal para a Petrobras”.

“Com a mudança, a Petrobras tem mais flexibilidade para praticar preços competitivos, se valendo de suas melhores condições de produção e logística e disputando mercado com outros atores que comercializam combustíveis no Brasil, como distribuidores e importadores”, diz o texto.

O comunicado da Petrobras, no entanto, não apresentou a fórmula clara indicando qual será o peso de cada fator no novo cálculo.

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