O presidente Michel Temer (PMDB) considerou como “inadmissível” e “inaceitável” o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Para Temer, a forma brutal que a morte ocorreu é um atentado à democracia e ao Estado de Direito.
Após lamentar o ocorrido, o presidente disse que as investigações acontecerão e que no menor prazo possível o caso será esclarecido. “Eu quero não só me solidarizar com a família da Marielle e do Anderson Gomes, o seu motorista, me solidarizar com todos aqueles que foram vítimas de violência no Rio de Janeiro, mas, salientar que essas quadrilhas organizadas, essas organizações criminosas não matarão o nosso futuro”, disse.
Mesmo com o crime brutal tendo acontecido durante a intervenção federal no Rio de Janeiro, Temer disse que “a paz e a tranquilidade” serão restabelecidos no local e que este é o motivo da presença dos militares.
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, e o diretor da Polícia Federal, Rogério Galloro, irão ao Rio de Janeiro para acompanhar pessoalmente as investigações do assassinato.
Milhares de pessoas acompanham na Câmara Municipal do Rio de Janeiro a chegada dos corpos. No local é realizado manifestações contrárias à onda de violência na capital fluminense.
Interventor também repudia ação
Em nota o Gabinete da Intervenção afirmou que o general Braga Netto se solidariza com os familiares e amigos da Marielle e que repudia o acontecido. “O interventor federal acompanha o caso em contato permanente com o Secretário de Estado de Segurança”, dizia um trecho da nota.
Da Agência Brasil
