A vice-prefeita de Luziânia (GO), Ana Lúcia de Sousa e Silva (DEM), entrou com uma representação no MPGO (Ministério Público do Estado de Goiás) nessa terça-feira (12), em que afirma que a logomarca oficial usada em documentos da prefeitura estaria relacionada à suástica nazista. A administração municipal repreende a atitude da vice-mandatária e rebate as acusações.
De acordo com informações do Metrópoles, Ana Lúcia se diz “surpreendida” com um grupo de despachos enviado pelo secretário municipal Elias Cavalcante de Rocha Junior. Em um trecho do documento, afirma que a ideologia nazista “vem se impregnando” no governo de Luziânia, e que o regime nazista limitava a mulher ao papel de mãe e esposa. Ela solicitou que o uso do símbolo seja proibido na cidade.
Em nota ao BHAZ (leia abaixo na íntegra), a administração municipal de Luziânia afirma “repudiar veementemente” a tentativa da vice-prefeita de relacionar a logomarca com uma suástica e, consequentemente, o nazismo. Segundo comunicado, a figura é, “indiscutivelmente”, um quebra-cabeça que representa o papel da Secretaria que coordena e organiza a prefeitura.
Nota da prefeitura de Luziânia na íntegra
“A Prefeitura Municipal de Luziânia, por meio da Secretaria Municipal de administração repudia veementemente a tentativa da vice-prefeita, Ana Lúcia Silva, de tentar imputar ao Governo Municipal qualquer ligação com o nazismo, ainda que em uma logomarca de uma secretaria.
Informa ainda que a referida figura é, indiscutivelmente, um quebra-cabeça, que representa o papel da Secretaria, que coordena e organiza a Administração Pública Municipal. Para comprovação da figura, basta tão somente uma pesquisa no Google com a palavra ‘quebra-cabeça figura’ que aparecerá a imagem (01) e não a (02).
Ainda sobre a denúncia, a Secretaria de Administração ressalta a perseguição da vice-prefeita a atual gestão e se surpreende com a ignorância e desonestidade apresentada na mesma.
Portanto, acredita-se que o Ministério Público, jamais receberá e dará andamento a uma denúncia absurda e que visa tão somente criar embaraços ao governo atual.”