Alerta vermelho: Dois indicadores da Covid sobem para o nível máximo em BH

Ambulância Hospital BH
Indicadores em alta acendem alerta na capital (Amanda Dias/BHAZ)

O mais recente boletim epidemiológico a respeito da Covid-19 em Belo Horizonte, divulgado hoje (13), aponta que a cidade tem dois dos três indicadores da doença no nível de alerta máximo, o vermelho. A taxa de ocupação de leitos de enfermaria para tratamento da Covid-19 chegou a 70,5%, quando o ideal seria abaixo de 50%. Com a alta nos números, os hospitais públicos de BH tendem a ter cada vez menos leitos para atender pessoas com sintomas graves relacionados ao novo coronavírus.

Além da enfermaria, os leitos das UTIs (Unitade de Tratamento Intensivo) destinados ao tratamento da Covid têm ocupação de 86,6%. Os números preocupantes alertam para a necessidade do respeito às normas de saúde no combate à pandemia.

Indicadores mostram níveis de alerta (Reprodução/PBH)

Cerca de 1.700 casos em 24 horas

O número de casos notificados na capital saltou de 71.246 para 72.955 de ontem (12) para hoje (13). Nas últimas 24 horas, foram 13 óbitos pela doença em BH, num total de 1.975 mortes pela Covid. Ainda segundo o boletim, outras 5.725 pessoas estão em acompanhamento e 65.255 se recuperaram.

Reforce a proteção contra o vírus

A SES-MG (Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais) orienta que a população tome algumas medidas de higiene respiratória para evitar a propagação da doença, são elas:

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes.
  • Ficar em casa quando estiver doente.
  • Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.
  • Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
Edição: Roberth Costa
Jordânia Andrade[email protected]

Repórter do BHAZ desde outubro de 2020. Jornalista formada no UniBH (Centro Universitário de Belo Horizonte) com passagens pelos veículos Sou BH, Alvorada FM e rádio Itatiaia. Atua em projetos com foco em política, diversidade e jornalismo comunitário.

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