O presidente da CDL/BH (Câmara de Dirigentes Lojistas), Marcelo de Souza e Silva, defendeu o diálogo entre o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), para que a capital enfrente a Covid-19 e continue o processo de flexibilização do comércio.
Kalil anunciou, nesta sexta-feira (19), que não vai autorizar a reabertura de mais setores lojistas devido aos indicadores do novo coronavírus em BH. Durante a coletiva, o prefeito ainda fez duras críticas ao governo Zema.
A decisão de brecar, mais uma vez, a nova etapa de abertura dos comércios não agradou o presidente da entidade. “O comércio ficou fechado quando foi necessário. Abriu com prudência. O comércio está fazendo a sua parte. Quero reforçar o pedido para o prefeito ter diálogo com o Governo [de Minas]. Precisamos unir os esforços”, disse.
Marcelo ressaltou que existem empresas em BH que estão fechadas há mais de 90 dias e exemplificou. “Tem setores do comércio de BH que estão definhando. O da moda é um deles. Na região do Barro Preto e do Prado ele é referência e está definhando. Precisamos achar uma solução. O comércio é o principal setor de empregos… Não estamos dando conta mais”.
A CDL/BH se colocou à disposição para ajudar no diálogo entre Estado e município para que “ações de engajamento” sejam tomadas.
Conscientização
O presidente da entidade disse que eles estão empenhados em ajudar na conscientização e prevenção da população contra o novo coronavírus.
“Já colocamos mil faixas junto com a PBH e agora estamos instalando totens de álcool em gel em estações do Move. Nestes locais, passam 800 mil pessoas por dia. Estamos conscientizando as pessoas”, concluiu.