Isolamento não tem data para acabar em Minas: ‘Nós temos uma incidência maior no inverno’

isolamento junho
Isolamento deve perdurar até junho (Gil Leonardi/Imprensa MG+ivabalk/Pixabay)

O secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, informou na tarde desta segunda-feira (13), que não há data para que o isolamento social termine. A medida está sendo adotada para evitar a disseminação do novo coronavírus e, o inverno, pode aumentar o número de vítimas.

“Quando nós falamos de pico de infecções, principalmente infecções respiratórias, sempre pensamos que no inverno temos incidência maior. Coronavírus chegou um pouco antes. Todos os esforços que fazemos de isolamento social é para tentar evitar o pico. Nós queremos levar esse pico o mais para frente possível”, informou em coletiva de imprensa.

Até o momento, Minas tem 815 casos confirmados da doença e 60 mil casos suspeitos. O número de mortes em investigação caiu para 64, já que 207 óbitos associados ao vírus foram descartados. Conforme a SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde), 23 óbitos já foram registrados.

Pico deve demorar um pouco mais

Amaral disse ainda que a previsão inicial era a de que o pico da doença seria por volta do dia 5 de maio. No entanto, esse tipo de estimativa é mutável. “Estávamos, sim, projetando um pico por volta de 5 de maio, mas queria deixar claro que as projeções são dinâmicas, dependem de vários fatores, das intervenções feitas, da sociedade manter o isolamento. Nós entendemos que maio e junho pode ter um pico maior, é uma época de doenças respiratórias, o coronavírus deve seguir esse padrão, mas precisamos que isolamento seja mantido”, explicou o secretário.

Ele detalhou que pode haver mudanças no isolamento. A medida pode se tornar mais restritiva ou mais flexível. A questão depende de estudos e evolução dos casos.

Reforce a proteção contra o vírus

A SES-MG orienta que a população tome algumas medidas de higiene respiratória para evitar a propagação da doença, são elas:

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes.
  • Ficar em casa quando estiver doente.
  • Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.
  • Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
Aline Diniz[email protected]

Editora do BHAZ desde janeiro de 2020. Jornalista diplomada pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) há 10 anos e com experiência focada principalmente na editoria de Cidades, incluindo atuação nas coberturas das tragédias da Vale em Brumadinho e Mariana. Já teve passagens por assessorias de imprensa, rádio e portais.

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