A PBH (Prefeitura de Belo Horizonte) informou nesta sexta-feira (5) que vai debater com representantes de bares, restaurantes, escolas e shoppings os processos para definir a reabertura destes setores durante a pandemia do Covid-19. A decisão final, no entanto, não tem data para ser tomada e tudo depende dos indicadores da doença na capital.
Ao anunciar a segunda etapa da flexibilização do comércio (leia aqui), que começará a partir da próxima segunda-feira (8), o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, disse que as conversas com os setores que permanecem fechados serão iniciadas.
“Agora que abrimos este tipo de atividade econômica, vamos começar a ouvir as escolas, shoppings, clubes de lazer. Ver os protocolos possíveis de abertura e pesar o risco sanitário para que possamos liberar com segurança e tranquilidade, para que não tenha impacto no número [de ocupação] de leitos e óbitos”, informou.
‘Abriríamos tudo’
Machado destacou que o desejo é de abrir todos os comércios da cidade, porém é inviável, devido ao novo coronavírus. “Se pudéssemos, abriríamos tudo. Eu tô doido para abrir restaurante, bar, escolas, mas não é possível neste momento”.
A demora para autorizar o funcionamento de bares, restaurantes e escolas se dá por serem locais de maior risco de contágio. O secretário de saúde utilizou exemplos para respaldar o argumento apresentado.
“Houve um caso em Viena (capital da Áustria) de um garçom que contaminou 200 pessoas. Tem outro caso emblemático em Dortmund (cidade da Alemanha) que uma família se contaminou porque alguém de outra mesa passou o saleiro”, disse.
O responsável pela pasta da saúde concluiu. “São ambientes com pessoas sem usar máscara. A pessoa pode estar com vírus, mas sem sintomas. Não abrir é questão de responsabilidade”.
