UFMG confirma dois casos da subvariante da Covid-19 em BH

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Segundo nota do CTVacinas, os dois primeiros casos foram identificados nessa sexta-feira (18), em um homem de 26 anos e uma mulher de 24, moradores da capital mineira (Amanda Dias/BHAZ)

O Centro de Tecnologia de Vacinas da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) detectou a circulação da subvariante BQ1.1, responsável pela nova onda de Covid-19, em Belo Horizonte.

Segundo nota do CTVacinas, os dois primeiros casos foram identificados nessa sexta-feira (18), em um homem de 26 anos e uma mulher de 24. Os pacientes fizeram os testes com swab nasofaríngeo entre 25 de novembro e 1º de outubro.

“Realizamos o sequenciamento através da metodologia Sanger, que amplifica a região da espícula SarSARS-CoV-2, onde é a região quente, o hotspot de mutações. Assim, conseguimos identificar as variantes e subvariantes através das mutações que encontramos”, explica Alex Fiorini, pesquisador do CTVacinas e doutor em microbiologia.

“Recomendamos, portanto, que as providências cabíveis sejam tomadas pelos órgãos estaduais e federais competentes no controle da dispersão das variantes do SARSCoV-2 em território brasileiro”, informa comunicado do CTVacinas, que integra a Rede Vírus-MCTI e da Rede Corona-Ômica BR-MCTI.

Em nota ao BHAZ, a SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde) confirmou a existência da variante na capital mineira e afirmou que “ações de vigilância para investigação e monitoramento desses casos e seus contatos já foram iniciadas”.

Retorno das máscaras em BH

Ontem, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) publicou o decreto que regulamenta a volta da obrigatoriedade no uso de máscaras em locais específicos na capital mineira.

texto prevê que fica obrigatório o uso do item de proteção no transporte coletivo e nas estações de embarque e desembarque; em táxis ou transportes por aplicativos; nos escolares e em estabelecimentos de saúde. A CBTU já divulgou que a medida também vale para o uso do metrô.

A Secretaria de Saúde também recomendou uso de máscara nos demais locais fechados e, principalmente, por idosos, pessoas com comorbidades ou não vacinadas.

A medida se dá em meio a nova alta no número de infecções por Covid-19 em BH e na região metropolitana. A determinação é válida até 2 de dezembro e, em 15 dias, a Saúde fará nova análise para avaliar se mantém o uso do item de proteção.

Edição: Pedro Rocha Franco
Nicole Vasques[email protected]

Jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), escreve para o BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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