Crise faz brasileiro economizar até no papel higiênico

Você sabia que em fevereiro, o preço do papel higiênico subiu 13,20% no varejo ? Com esse aumento significativo de preço de um item tão básico, consequentemente houve uma redução das compras do produto.

De acordo com a pesquisa da Kantar Wordlpanel (que monitora semanalmente o consumo de 11 mil famílias no País) em 2014, os consumidores pertencentes as classes A e B compraram papel higiênico 12 vezes, no ano passado essa frequência caiu para 11 vezes.

Entretanto, a população de menor renda, não diminuiu as compras do produto. “As classes De E não têm mais onde cortar. Por isso, o número de categorias que elas estão enxugando as compras é bem menor comparado com estratos sociais de maior renda”, afirma a diretora comercial da consultoria e responsável pela pesquisa, Christine Pereira.

Segundo o IPCA, entre os mais pobres, o foco da redução de compras foi o açúcar, produto que teve o seu preço majorado 45,2% em 12 meses até fevereiro.

Em 2014, o açúcar fazia parte da lista de compras das famílias das classes D e E em 18 vezes que elas iam ao supermercado. No ano passado, essa frequência tinha caído para 17 vezes.

O corte mais radical ocorreu no refrigerante e no leite de saquinho (pasteurizado), que atingiu todos os estratos sociais. Ambos os produtos subiram acima da inflação em 12 meses até fevereiro.

Segundo o site Exame, o leite ficou 15,62% mais caro e o refrigerante e a água mineral subiram 11,97%. No caso do refrigerante, Christine observa que, em busca de economia, as famílias estão restringindo o consumo a momentos especiais, como o fim de semana, por exemplo.

“A racionalização nas compras é generalizada”, afirma a diretora. Tanto é que pela primeira vez desde 2006, quando a consultoria começou a acompanhar o consumo familiar no País, no ano passado o brasileiro levou uma menor quantidade de produtos para casa.

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