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Ex-goleiro Victor no papel de “Boi de piranha” para tentar aliviar a barra dos comandantes do Atlético

04/08/2023 às 12h18 - Atualizado em 04/08/2023 às 12h43
(Reprodução/Twitter)

Para quem não sabe, a expressão “Boi de piranha”, de acordo com o dicionarioinformal.com é o “Indivíduo que morre pelos outros. A expressão advém do costume que os boiadeiros tinham ao proceder uma travessia em rio que tinha piranha: Feriam um boi magro e o lançavam ao rio para atrair as piranhas, enquanto a boiada fazia a travessia livre delas”.

Na hora de comemorar grandes vitórias e títulos os dirigentes põem a cara, mostram que são poderosos vão para as redes sociais, rádios, TVs, jornais, enfim, usam de todas as formas e plataformas para se exibirem. Pena que futebol não seja a praia deles!

Quando a cuíca ronca, o pau quebra e não sabem o que dizer, nem o que fazer, escalam alguém para a missão que é e deveria ser deles

Hoje, o incumbido foi o Victor, agora gerente de futebol, que de “São Victor” em outros tempos, teve que desempenhar o papel de “boi de piranha” esta manhã, na Cidade do Galo, escalado que foi para dar entrevista coletiva. Tentou justificar o injustificável, que foi a grosseria e patadas do Felipão nos repórteres depois da derrota para o Palmeiras. Falou que o treinador estava de “cabeça quente”.

Também disse que não há “racha” no elenco e que “alguns” da imprensa é que gostam de levantar este tipo de hipótese.

Missão cumprida e a dura lembrança de que problema é: o Galo está há 10 jogos sem vencer, nove sob o comando do Felipão, que não está justificando o alto investimento que foi feito nele. Uma figura que se desaposentou como treinador, já que era o diretor de futebol do Athletico/PR ao ser contratado. Contrato até o fim de 2024.

Quando assumiu, o time estava em quarto lugar, agora está em 13º. Não foi o Victor quem o contratou, por isso, os dirigentes/donos do Atlético é que deveriam estar hoje nessa entrevista coletiva para falar sobre a situação do treinador, e se em caso de rescisão do contrato, há multa. E se houver, ela se é tão alta quanto a estipulada com o antecessor no cargo, Eduardo Coudet.

Equação para a geração SAF: Numa empresa, cobrar produção de funcionários é na dos números. No futebol, é bola na “casinha” do adversário. Eis a questão!

Chico Maia

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