Na semana da final da Libertadores, Equador decreta ‘alerta amarelo’ em vulcão Cotopaxi

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A situação do vulcão pode preocupar os voos de chegada ao local (Pedro Souza/Atlético)

Após episódios recentes de violência em Guayquil, mais uma preocupação foi adicionada à cidade que receberá a final da Libertadores entre Flamengo e Athletico-PR, neste sábado (29).

O Equador decretou “alerta amarelo” hoje (24), diante da possibilidade de uma erupção do vulcão Cotopaxi, próximo à capital Quito.

Pode alterar voos

Em caso de permanência dessas circunstâncias, as chegadas à Guayaquil não devem ser afetadas. Porém, se houver erupções mais fortes, alguns voos para o destino correm o risco de serem alterados ou até mesmo cancelados.

Ao longo dos dias, moradores e turistas estão sendo orientados sobre a situação por meio de comunicados emitidos pelas autoridades equatorianas. A distância entre Guayaquil e Quito é de cerca de 430 quilômetros.

Ingressos para a final da Libertadores

A última parcial de ingressos apresentava pouco mais de 11 mil ingressos vendidos para a final entre Flamengo e Athletico-PR, no Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, também conhecido como “Banco Pichincha”. O local tem capacidade para cerca de 57 mil torcedores.

O preço médio dos ingressos para os torcedores dos times rubro-negros é de US$ 124, cerca de R$ 654 na cotação atual. Já os sócios do Barcelona de Guayaquil pagam US$ 85 para assistir à decisão.

A Conmebol exige que as delegações de ambos os clubes cheguém à Guayaquil três dias antes da final da Libertadores.

Ondas de violência na cidade

Nos últimos meses, ondas de violência se instauraram na cidade de Guayaquil, em decorrência do narcotráfico. O município sofreu com diversos crimes, como homicídios, conflitos de gangues, atentados com explosivos, assaltos e roubos.

De acordo com informações das autoridades oficiais, só entre janeiro e agosto deste ano, 861 pessoas foram assassinadas na cidade, o equivalente a 32,5% dos homicídios de todo o Equador.

Galo também lidou com a situação

Em junho, o Atlético também conviveu com incertezas durante a ida à Guayaquil. Antes do jogo contra o Emelec pela Libertadores, o clube participou de reuniões de segurança junto ao time equatoriano, a Conmebol e as autoridades locais.

Sobretudo na capital Quito, os manifestantes pediam ao governo a redução dos preços dos combustíveis, além de medidas efetivas que diminuam o custo de vida no país.

Na época, em função do clima de tensão no país, a Federação de Futebol do Equador (FEF) havia suspendido quatro jogos da segunda fase de mata-mata da Copa do Equador. Relembre mais detalhes aqui.

Beatriz Kalil Othero[email protected]

Jornalista formada pela UFMG, escreve para o BHAZ desde 2020, e atualmente, é redatora e fotógrafa do Portal. Participou de reportagens premiadas pela CDL/BH em 2021 e 2022, e pela Rede de Rádios Universitárias do Brasil em 2020.

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