Neste capítulo de ontem, morreu um. Dois estão presos

Neste capítulo de ontem, morreu um. Dois estão presos

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Cenas que estão se tornando comuns em Belo Horizonte por causa da impunidade das lideranças das chamadas “organizadas” (Foto: reprodução YouTube)

Parece novela, mas é real.
E sem essa idiotice de querer culpar a Federação Mineira de Futebol, por ter marcado dois jogos para Belo Horizonte, no mesmo horário, ou culpar as polícias por não terem previsto que os marginais iriam se topar.
A vida da cidade e de qualquer cidadão precisa seguir o cotidiano. As polícias têm de cuidar da cidade como um todo, que é gigante, com os seus problemas cotidianos. Certamente temos a PM e Civil mais eficientes e sérias do Brasil. Cumprem bem o papel delas. A Justiça é que está precisando agir com mais rigor para tirar marginais de circulação e puni-los de forma exemplar.

Postei em minha página twitter:


O que não pode haver é a ocupação dos espaços públicos por bandidos. Qualquer um de nós poderia estar passando por essas vias do Barreiro, no momento em que eles se engalfinhavam e trocavam tiros. Uma bala perdida poderia ter nos atingido. O Rio de Janeiro foi tolerando, tolerando, e de omissão em omissão, cumplicidade em cumplicidade, junto com a incompetência, até que perdeu o controle.


Já passamos do limite nessa história de proibir isso, proibir aquilo. Inclusive a existência de torcidas organizadas. Podem e devem existir, mas é preciso que a diretoria de cada uma seja responsabilizada por tudo que a envolva. Num caso desses, seus dirigentes deveriam ter sido chamados imediatamente para se explicarem, mostrar quem é quem que estava na confusão e arcar com as consequências.

A legislação brasileira prevê enquadramento para todo tipo de situação, mas é preciso que sejam acionados os rigores da lei. Quando se envolve futebol, quase sempre os ilegais contam com as atenuantes.
Este vídeo é emblemático. Muito sério. As autoridades precisam cobrar das lideranças que comandam essas gangs.

Usam táticas de guerrilha, coisa de guerra civil. Nada a ver com o futebol. Os clubes são usados como escudos pra proteger essa turma.

Precisam se entender com as autoridades policiais e jurídicas para ver como podem ajudar a acabar com isso. Não podem ficar calados, dando a entender que avalizam esses absurdos.
Não acredito que uma pessoa normal, atleticano ou cruzeirense, aprove esse tipo de coisa.

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