Breno Galante postou no twitter, durante a coletiva do técnico do Galo: @BrenoGalante “Milito, com semblante abatido na coletiva, reclamou de ter que responder sempre perguntas sobre os desfalques do time. Disse que já falou outras vezes sobre isso e não vai reclamar sobre essa situação, que o Galo tem que jogar com os jogadores que tem a disposição.”
Foi 1 a 1 com o Atlético goianiense, mas a fisionomia do Gabriel Milito depois da partida era de um treinador cujo time saiu derrotado. E ele não tem culpa nenhuma. Viram o time titular? E o banco?
Com tantos desfalques, em todos os setores do time, é impossível manter alto rendimento e vitórias num campeonato tão difícil como é o Brasileiro.
Foto/ x.com/Atletico)
Por mais que ele tenha tirado “coelhos da cartola” desde a sua chegada a à Cidade do Galo, tudo tem limite. Entrosamento não se compra.
Mas feio mesmo nesta manhã/tarde na Arena MRV foi a entrevista do Hulk, ainda no gramado, reclamando que a bola não chega nele e no Paulinho: “Temos que fazer a bola chegar mais rápido em quem decide”. E repetiu, repetiu e deu exemplos de situações de jogo.
Ora, ora, precisa falar isso nos microfones? Assunto para ser discutido internamente, como disse o Milito, ao ser perguntado sobre essa fala infeliz.
Hulk dá claro sinais de que está cansado do futebol. Quando não reclama das arbitragens, reclama dos companheiros, do gramado e das condições de trabalho.
Nos esportes coletivos, uma entrevista dessas costuma estragar o ambiente de um time. Na prática o colega está transferindo responsabilidades para os companheiros. Se chamasse o treinador e os próprios companheiros para tratar do assunto, num treino, na concentração ou até mesmo no vestiário, tudo certo; normal. Mas, levar o tema ao público, não é correto. Ainda mais sabendo que há tanta gente machucada, disputando Copa América e suspensa.
Hulk sabe da importância dele dentro e fora de campo. Qualquer fala dele repercute muito mais do que qualquer jogador e até mesmo diretor do Atlético.