Há “n” exemplos de surpresas gigantes nos jogos entre Atlético e Cruzeiro neste clássico. Quando um está em crise e o outro bem melhor, vitorias de quem está por baixo mudam a crise de lado e a paz volta a reinar no lado vitorioso.
Vencer o clássico é entrar para um lugar especial da história. Este jogo é um campeonato a parte. Deveria haver sempre um troféu em disputa.
Pernas de pau costumam sair de campo glorificados e craques desmoralizados, dependendo do resultado.
O Cruzeiro precisa desesperadamente da vitória. Vai “comer” grama nesta partida. O Atlético joga o primeiro grande clássico em seu estádio próprio, sonho de mais de cem anos. Precisa vencer para deixar uma boa lembrança desse momento. E há um desejo louco de devolver uma goleada acachapante.
São os ingredientes que vão esquentar o jogão, mexer com os brios e nervos de jogadores e comissões técnicas. Cada jogador, cada treinador tem uma postura psicológica em momentos de enorme pressão como este.
Vamos ver quem se controlará melhor e errará menos. A única certeza é que será emoção do princípio ao fim.