Pai mostra bebê com suspeita de coronavírus e desabafo corta o coração: ‘Destruído’

Garotinho com suspeita de Covid-19 respira com ajuda de aparelhos (Reprodução/Twitter/”LuwkeGames)

Morador da cidade de Leeds, no Norte da Inglaterra, um homem tem comovido internautas de diferentes partes do mundo há cerca de três dias. Ele virou assunto depois de publicar, no Twitter, uma foto em que o filho recém-nascido pode ser visto em um hospital respirando com a ajuda de aparelhos.

LuwK Games, como o homem é conhecido, contou que o pequeno precisou ser internado depois de uma crise intensa de tosse. Ao ser levado para o hospital, médicos descobriram que a criança tem um quadro de pneumonia e um problema na traqueia. Além disso, o garotinho também foi testado para o novo coronavírus, já que possui sintomas parecidos com os da Covid-19.

”Hoje, meu lindo garoto foi levado às pressas para o hospital, ele está atualmente com pneumonia e foi testado para o Covid-19 e isolado com sua mãe. Descobrimos que ele também tem uma traqueia defeituosa que precisará de cirurgia. Eu não posso chegar até ele e estou devastado”, escreveu o pai em uma postagem na terça-feira (17).

Na sequência das mensagens, Luwk explicou que apenas consegue orar pelo filho e que publicou o tuíte para ”provar que o vírus não se importa com quem você é, qualquer um pode ser vítima, mesmo crianças que muitas pessoas/mídia mencionaram não poder”.

Nos comentários, Lwke recebeu apoio de internautas de diferentes países. Nesta sexta-feira (20), ele voltou ao microblogue para contar que está ansioso e que não consegue lidar com a situação, dando a entender que o resultado do exame do filho, para Covid-19, ainda não saiu.

Morte de crianças por Covid-19

O diretor-geral da OMS (Organização Mundial de Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, informou ainda na segunda-feira (16) que há registro de morte de crianças por conta da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. Até então, não existiam informações a respeito de crianças contaminadas.

“Esta é uma doença séria. Embora a evidência que temos sugira que aqueles com mais de 60 anos correm maior risco, jovens, incluindo crianças, morreram”, disse Tedros.

Já a diretora técnica da OMS, Maria van Kerkhove, explicou que os relatórios não apontaram transmissões em locais como escolas. No entanto, ressaltou que ”vimos crianças morrerem dessa infecção”. Apesar da confirmação, nenhum dos dois apresentou números relacionados aos pequenos.

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