Brasileira de 21 anos morre atropelada nos EUA após sequência de acidentes

eduarda romano da silva
Eduarda vivia nos Estados Unidos para estudar e a lazer, segundo um tio relatou ao g1 (Reprodução/Redes sociais)

Uma jovem de 21 anos, natural de Itaguari (GO), morreu na manhã dessa terça-feira (18) vítma de dois acidentes em sequência no estado da Geórgia, nos Estados Unidos.

Eduarda Romano da Silva parou para trocar o pneu do carro quando foi atingida por outro veículo, na Rodovia Interestadual 75, em Marietta, onde morava com a mãe.

Segundo informações do g1, a mulher estava indo para a academia quando o pneu do carro dela furou. O tio de Eduarda, Salmo Vieira, contou à reportagem que ninguém se feriu na primeira batida.

Enquanto ela e o motorista estavam parados do lado de fora, porém, outro condutor os atingiu. Com o atropelamento, ainda conforme Salmo, eles morreram no local.

Além dos três primeiros carros, outros dois teriam se envolvido no acidente.

Vaquina online

Ao g1, o familiar de Eduarda disse que a jovem foi morar fora há mais de quatro anos para estudar e por lazer. Ela tinha planos de voltar ao Brasil no fim de 2024.

Na tentativa de trazer o corpo para o país natal da vítima, a família criou uma vaquinha online. Até a manhã desta quarta-feira (19), o movimento arrecadou cerca de 28,6 mil dóláres dos 30 mil que pretende juntar.

No texto, a criadora da vaquinha explica o acidente e pede que as pessoas rezem pela família. “E se puder, apoiar financeiramente também. Muito obrigada, do fundo do meu coração”, afirma o texto.

Em nota ao BHAZ, o Itamaraty informa que “permanece à disposição para prestar assistência consular aos familiares da nacional”. Ainda, esclarece que não há previsão legal e orçamentária para o pagamento do traslado de restos mortais com recursos públicos (leia abaixo na íntegra).

Nota do Itamaraty na íntegra

“O Ministério das Relações Exteriores, por meio Consulado-Geral do Brasil em Atlanta, permanece à disposição para prestar assistência consular aos familiares da nacional.

Em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, os consulados brasileiros poderão prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com autoridades locais e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito. Não há previsão legal e orçamentária para o pagamento do translado de restos mortais com recursos públicos.

Em observância ao direito à privacidade e ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, informações detalhadas poderão ser repassadas somente mediante autorização dos familiares diretos. Assim, o MRE não poderá fornecer dados específicos sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros.

Edição: Giovanna Fávero
Nicole Vasques[email protected]

Jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), escreve para o BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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