Fundadores do Google renunciam o comando da empresa

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Fundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin renunciaram aos postos de comando no grupo Alphabet. O atual CEO do Google, Sundar Pichai acumulará a mesma função na holding. As informações são do Financial Times .

Page e Brin eram, respectivamente, CEO e presidente da Alphabet, holding criada em 2015 para comandar empresas como Sidewalk Labs, Waymo e Calico, além do próprio Google.

Apesar da saída do comando de decisão, os dois permanecem no grupo como funcionários, e com direito a voto, por terem, juntos, 51% das ações. Dessa forma, continuarão decisivos na condução do negócio que criaram ainda bem jovens.

Numa carta aberta, Page e Brin são objetivos ao explicar o motivo da mudança: “Com a Alphabet agora bem estabelecida, e com Google a as ‘Outras Apostas’ operando efetivamente como companhias independentes, é o momento natural de simplificar nossa estrutura de gestão. Alphabet e Google não precisam mais de dois CEOs e um presidente”, justificaram.

A empresa, fundada em 1998 pelos dois universitários do curso de ciência da computação da Universidade Stanford, tornou-se um império com o terceiro maior valor de mercado do mundo (US$ 892,97 bilhões) — atrás apenas de Apple (US$ 1,173 trilhão) e Microsoft (US$ 1,139 trilhão).

Duas décadas atrás, a frase “don’t be evil” (“não seja mau”, em tradução livre) era usada exaustivamente por tudo o que envolvia Page e Brin, presente, inclusive, no código de conduta entregue aos funcionários. Naquela época, a Microsoft era acusada de usar a onipresença de seu sistema operacional Windows para sufocar concorrentes. A pressão diminuiu à medida que o fundador Bill Gates foi se afastando do negócio e concorrentes crescendo.

Por sua vez, em 2018, o Google retirou a frase “don´t be evil” do seu código de conduta. Hoje, enfrenta acusações similares àquelas feitas à Microsoft no final dos anos 90. O Congresso dos Estados Unidos investiga se a empresa, além do Facebook, a própria Microsoft e a Apple promovem práticas anticompetitivas. Para a Anistia Internacional, o Google e o Facebook ameaçam os direitos humanos ao monitorar dados pessoais.

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