Menino de 11 anos morre em ‘jogo da asfixia’; pai faz apelo emocionado

Reprodução/Facebook

A morte de um menino, de 11 anos, segue como um dos assuntos mais comentados das redes sociais desde a semana passada. Morador da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, o garoto se sufocou esganando o próprio pescoço em uma “brincadeira” chamada de jogo da asfixia, em tradução literal. Ele foi encontrado já sem vida pelos pais em um quarto da casa da família, na última quarta-feira (31).

De acordo com a “Fox News”, o jogo da asfixia se tornou sensação em várias partes dos Estados Unidos ao longo das últimas semanas. Ele propõe que a pessoa se sufoque, prendendo as vias aéreas, para que fique inconsciente e acorde com uma sensação de euforia. O jogo, no entanto, tirou a vida do pequeno Garrett Pope Jr. O menino é a primeira vítima fatal do desafio.

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Garret, o primeiro à direita, morreu aos 11 anos
Reprodução/Facebook

O pai de Garret publicou uma alerta sobre os riscos do jogo da asfixia em seu perfil no Facebook. “Eu sei que há um monte de boatos por aí sobre o que aconteceu (com o menino) e minha família gostaria de compartilhar algumas palavras de alerta. Os legistas do Condado de Lancaster determinaram que esta foi uma morte acidental causada por ele ter jogado algo chamado como ‘o jogo da asfixia’. É quando crianças fecham suas vias aéreas para conseguir uma sensação de euforia”, explicou.

“Eu não sei onde Garret aprendeu sobre isso, mas a lógica é que tenha sido com outras crianças, na escola ou em nosso bairro. Nossos tablets e computadores não mostram que ele tenha pesquisado (sobre o jogo). Falei com o diretor (da escola onde o menino estudava) para que ele falasse com os professores sobre os riscos desse ‘jogo’. Por favor, fale sobre isso com seus filhos e faça tudo que você puder para evitar tragédia semelhante”, completou o homem na declaração.

Na postagem, o pai de Garret disse ainda que o filho morreu “sem saber o que estava fazendo” e que a criança era “muito impressionável”. Ao todo, mais de 1,4 mil pessoas compartilharam a publicação.

Atenção! O vídeo abaixo pode conter imagens fortes para algumas pessoas. 

Roberth Costa[email protected]

De estagiário a redator, produtor, repórter e, desde 2021, coordenador da equipe de redação do BHAZ. Participou do processo de criação do portal em 2012; são 11 anos de aprendizado contínuo. Formado em Publicidade e Propaganda e aventureiro do ‘DDJ’ (Data Driven Journalism). Junto da equipe acumula 10 premiações por reportagens com o ‘DNA’ do BHAZ.

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