A frase “até que a morte nos separe” passou batida para um entregador de Puno, cidade no sul do Peru. Na última semana, a polícia peruana encontrou uma múmia centenária na mochila que ele carregava. Questionado, o jovem disse se tratar de sua “namorada espiritual”.
Segundo autoridades relataram à imprensa, os restos mortais eram datados de 600 a 800 anos e foram guardados de forma irregular há várias décadas pelo pai de Julio César Bermejo.
O homem de 26 anos contou que o pai herdou a múmia de um policial que devia dinheiro a ele. Mas, no final das contas, acabou se apegando à ossada, que Julio apelidou carinhosamente de “Juanita”.
‘Fica no meu quarto, dorme comigo’
Bermejo esclareceu que nunca quis vender a múmia, como dizem algumas acusações. Pelo contrário, o jovem disse querer mostrá-la aos amigos uma última vez antes de doá-la a um museu da região.
“Em casa, ela fica no meu quarto, dorme comigo. Eu cuido dela, eu a mantenho, é como minha namorada espiritual”, disse o rapaz à polícia, conforme o site Infobae.
Em comunicado no dia 26 de fevereiro, o Ministério da Cultura indicou que “ordenou imediatamente a custódia” dos restos mortais de Juanita na intenção de “proteger e preservar o patrimônio”.
Um fato interessante é que, apesar da crença do peruano, exames comprovaram que Juanita era, na verdade, um homem.