O papa Francisco celebrou, neste domingo (9), a tradicional missa de Páscoa no Vaticano. Em sua mensagem Urbi et Orbi (a Roma e a todo o mundo), ele pediu respeito à democracia, listou países que precisam de ajuda humanitária e rezou por refugiados, migrantes, prisioneiros políticos e outros em situação de vulnerabilidade.
Diante de cerca de 100 mil romanos e peregrinos, o papa falou em “celebrar, por pura graça, o dia mais importante e belo da história”. Ele convocou os cristãos a superar os conflitos e as divisões, e a abrir os corações aos mais necessitados.
Povos necessitados
Durante a missa de Páscoa, o papa Francisco nomeou povos e países que mais precisam, segundo ele, de ajuda neste momento: o “amado povo ucraniano”, os russos, sírios e turcos vítimas do terremoto, além de israelenses, palestinos e libaneses.
No continente africano, o pontífice listou os tunisinos, etíopes, sul-sudaneses, congoleses, eritreus, nigerianos, malauianos, moçambicanos e burquineses. Na Ásia, ele rezou pelos birmaneses e pelo povo rohingya.
No continente americano, as preces do papa Francisco foram direcionados para o Haiti, “que há vários anos está sofrendo uma grave crise sociopolítica e humanitária”, e para a Nicarágua, que hoje celebra a Páscoa “em circunstâncias particulares”.
Democracia e direitos humanos
Ainda em sua mensagem Urbi et Orbi, o papa suplicou conforto para os refugiados, os deportados, os prisioneiros políticos e os migrantes, especialmente os mais vulneráveis.
Ele também citou aqueles que sofrem com a fome, a pobreza e os efeitos nocivos do narcotráfico, do tráfico de pessoas e de toda a forma de escravidão.
O pontífice pediu que Deus inspire os responsáveis das nações para que ninguém seja discriminado e para que as “chagas sociais” se curem no pleno respeito aos direitos humanos e à democracia.