Revoltados, moradores amarram saqueadores a postes na Ucrânia

Saqueadores ucranianos são punidos pelos moradores locais (Imagem Ilustrativa/Reprodução/VladDavidzon/Twitter)

Um homem pego saqueando casas abandonadas na Ucrânia foi amarrado a um poste e humilhado por moradores locais. O ladrão teve as calças arriadas e foi fotografado embrulhado ao poste perto de um posto de gasolina em Kiev. O caso não é o primeiro de pessoas que tentaram tirar vantagem da invasão russa e foram humilhadas em postes.

Relatos de saqueadores sendo punidos de forma semelhante aumentaram de acordo com o avanço do conflito entre Rússia e Ucrânia. Diversos moradores ucranianos recusaram-se a sair do país e estão punindo os delitos da forma que entendem enquanto as tropas de Vladimir Putin invadem Kiev.

No Twitter, um usuário publicou as fotos dos ladrões amarrados a postes com fitas. “Os ucranianos estão prendendo saqueadores em todo o país em postes de luz e postes telefônicos usando corda e fita adesiva”, escreveu. “Os moradores estão tentando parar os saqueadores e bandidos sozinhos”, escreveu uma pessoa.

“Este teve suas calças puxadas para baixo e depois coladas no frio congelante. Ok, então você não quer pegar uma arma e lutar pelo seu país como a maioria dos ucranianos, mas não continue saqueando casas e empresas”, escreveu outro compartilhando o vídeo do homem preso ao poste em meio a neve.

Drones

Além de saquear por terra, os ladrões aproveitam-se da tecnologia de drones para procurar apartamentos vazios para roubar. Uma mulher em Kiev virou heroína local, após destruir o drone de um saqueador com um pote de tomates em conserva.

De acordo com o Liga Net, Elana estava sentada em sua varanda quando ouviu o drone aproximando-se. “Vejo algo flutuando lentamente. No começo pensei que o corvo tivesse batido. E então ouvi um zumbido”, disse.

Em uma tentativa assustada de parar o drone, ela atirou a primeira coisa que estava a seu alcance. Depois, Elana e o marido espalharam os restos do drone em diversas lixeiras com medo de serem rastreados de alguma forma. “Provavelmente por medo. Porque eu estava com medo. E se eles começarem a atirar em mim dali! Que pena desses tomates…”, disse.

Edição: Roberth Costa
Giulia Di Napoli[email protected]

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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