Um meteorito com cerca de meia tonelada atingiu o Texas, nos Estados Unidos, na última semana. De acordo com a Nasa (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço), o objeto espacial caiu nos arredores de McAllen, no Sul do estado, perto da fronteira com o México.
Segundo a agência espacial, o meteorito se dividiu em pedaços ao atingir a atmosfera da Terra. O forte impacto assustou moradores do local.
Diversos vídeos compartilhados no Twitter mostravam o barulho causado pelo objeto. Ninguém ficou ferido. O caso aconteceu na última quarta-feira (15).
Em postagem feita pela Nasa, a agência espacial explica que o meteorito viajou a uma velocidade de 27 mil milhas/hora, o que equivale a cerca de 43 mil km/h. O Centro Espacial Johnson estima que o meteorito tinha a energia de oito toneladas de TNT, mas se dissolveu numa altitude de 33 km.
A Nasa relata que a determinação do objeto foi medida por meio da análise do ângulo e velocidade pela qual atingiu a atmosfera. Mesmo com os meteoritos tendendo a entrar na atmosfera terrestre, eles desaceleram e se dividem em pequenos pedaços antes de atingir a superfície terrestre.
Sem riscos às pessoas
Os objetos esfriam bem rápido e, normalmente, não oferecem risco às pessoas. A Nasa conta que não mantém uma coleção de meteoritos encontrados no país. Eles são mantidos numa curadoria da Smithsonian Institution e outras instituições científicas dos Estados Unidos.
“Quando exemplares dos restos desse evento são coletados e estudados, eles aceleram nosso entendimento sobre a origem e a evolução do nosso sistema solar e do nosso ambiente natural de detritos espaciais”, continua a agência espacial. A Nasa ainda afirma que pequenos asteroides entram na atmosfera acima dos EUA cerca de uma ou duas vezes por ano.
“O meteoro visto nos céus de McAllen é um lembrete da necessidade de a Nasa e outras organizações aumentarem o entendimento e proteção da Terra, para combinar o conhecimento da ciência e da engenharia para avançar a exploração espacial, integrar a pesquisa terrestre e planetária para aumentar nosso entendimento sobre o sistema solar e promover missões espaciais com mitigação de riscos”, completa.