Encantado pelo Carnaval de BH, turista tatua Igreja da Pampulha e lata de Xeque Mate

Rapaz conta que tatuagem ajuda a matar a saudade dos ‘bons momentos’ (Reprodução/Arquivo Pessoal)

Para alguns, o Carnaval de BH de 2024 teve fim nessa Quarta-feira de Cinzas (14). Para outros, ele estará eternamente gravado na memória e na pele. É o caso de Luiz Eduardo, mineiro de Passos, que antes de voltar para Brasília, onde mora há seis meses, tatuou dois grandes símbolos de Minas Gerais no corpo: a Igreja de São Francisco e a famosa latinha de Xeque Mate, a bebida que ganhou o país.

“As duas me lembram os bons momentos que eu tive com os vários amigos de BH, por isso eu quis levar para Brasília”, começa Luiz Eduardo. Há pouco mais de meio ano, o rapaz deixou a capital mineira para estudar no Planalto Central. Ex-aluno do curso de Ciências do Estado, pela UFMG, agora, Luiz cursa Ciência Política na UnB.

As tatuagens de Luiz atravessaram os limites físicos dos estados nessa quarta-feira (14), com a publicação de um amigo no X, antigo Twitter. O post traz o resultado dos desenhos na pele.

‘Tem valor’

Apesar do registro da Igreja São Francisco, mais conhecida como Igrejinha da Pampulha, um dos monumentos de maior representatividade de Belo Horizonte, Luiz conta que foi mesmo a latinha de Xeque Mate que ganhou os internautas.

“Eu tava no meio do bloco Truck do Desejo, já um pouco alterado, então eu decidi fazer. Eu tava com um amigo tatuador, e já perguntei: ‘quanto você cobra pra tatuar em mim?’. Ele falou o valor e eu falei ‘tá, vamos fazer'”, explica Luiz. No outro dia, já sóbrio, o rapaz manteve a palavra. E não se arrepende.

“Muita gente veio falar: ‘nossa, você tatuou uma bebida alcoólica’, mas não é só isso, né? Pra mim tem valor, de ver e matar a saudade dos bons momentos que eu vivi bebendo Xeque Mate. Os dias jogando conversa fora com os amigos, os dates no Mascate. Essas lembranças ajudam um recém-chegado em Brasília a lidar com a saudade”, diz o mineiro.

Luiz conta que as duas tatuagens saíram por R$ 540. O Xeque Mate ficou marcado na panturrilha, enquanto a Igrejinha foi eternizada no antebraço do rapaz. “Como o tatuador é meu amigo, acabou fazendo um preço camarada. Achei barato, e a latinha saiu em tamanho real”, afirma o estudante.

‘Melhor Carnaval do Brasil’

Que o Carnaval de Luiz foi agitado, ninguém duvida. Mas a reportagem quis saber as impressões do rapaz mesmo assim. “Gostei demais da festa, é o melhor Carnaval do Brasil. Ainda mais com Xeque Mate. Convenci alguns amigos de Brasília a irem neste ano e eles concordaram com isso”, registrou.

E o sonho de receber mimos da bebida preferida também segue vivo. “Aqui em Brasília não tem a bebida [Xeque Mate], então seria um sonho. Quem sabe não rola um patrocínio? Vou cobrar!”, finaliza.

Thiago Cândido[email protected]

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais. Colunista no programa Agenda da Rede Minas de Televisão. Estagiário do BHAZ desde setembro de 2023.

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