Maria Beltrão critica luxos milionários na coroação do Rei Charles III: ‘Sangue, suor e lágrimas’

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Maria Beltrão apresenta o É de Casa, da TV Globo (Reprodução/Globoplay)

A apresentadora Maria Beltrão teceu críticas aos luxos na cerimônia de coração do Rei Charles III, em Londres, na Inglaterra, na manhã deste sábado (6).

No “É de Casa”, da TV Globo, ela mostrou o evento e suas tradições, como a coroa real. Feita com dois quilos de outro e diversas pedras preciosas, custa mais de 45 milhões de libras (cerca de R$ 280 milhões). “Tudo foi conquistado com sangue, suor e lágrimas das colônias britânicas ao longo da história”, disse a jornalista.

Ela também tentou falar sobre a controvérsia que envolve a coroa usada pela rainha Camila, mas teve que interromper para narrar a saída do rei da abadia de Westminster, onde foi a coroação.

“Quando a rainha consorte diz: ‘Eu não vou usar uma coroa que dizem que tem um diamante roubado de uma colônia britânica…'”, iniciou, precisando interromper logo em seguida. “Olha aí a carruagem, gente…”. Assista por aqui.

A cerimônia custou 100 milhões de libras (aproximadamente R$ 624 milhões) aos contribuintes do Reino Unido, de acordo com a revista norte-americana Time.

Entenda

A coroa da rainha Mary (1867-1953), que era bisavó de Elizabeth II (1952-2022), foi remodelada para a cerimônia de hoje. A alteração principal foi a retirada do diamante Koh-i-Noor, avaliado com um dos mais valiosos do mundo, com 105 quilates.

A joia foi entregue à rainha Vitória (1819-1901) pela Índia, época em que o país foi colonizado pela Grã-Bretanha. Ocasionalmente, a ex-colônia pede que o objeto seja devolvido. Contudo, o Afeganistão, Paquistão e Irã também aleguem ser donos da pedra preciosa.

A monarquia decidiu retirar a pedra da cerimônia para evitar brigas diplomáticas e tirar o foco de Camila, que não é bem aceita por parte dos súditos.

A coroa reformulada ainda conta com novas pedras da coleção da rainha Elizabeth, como forma de homenageá-la. O item é cravejado com 2.200 diamentes. Leva também duas pedras do conjunto Cullinan, que é um diamante gigante que foi repartido em várias pedras menores, feita em 1911.

Edição: Roberth Costa
Vitor Fernandes[email protected]

Sub-editor, no BHAZ desde fevereiro de 2017. Jornalista graduado pela PUC Minas, com experiência em redações de veículos de comunicação. Trabalhou na gestão de redes do interior da Rede Minas e na parte esportiva do Portal UOL. Com reportagens vencedoras nos prêmios CDL (2018, 2019, 2020 e 2022), Sindibel (2019), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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