Sobe para três o número de mortos em queda de encosta em Minas; uma pessoa segue desaparecida

Antônio Dias
Além das mortes e das pessoas feridas, uma pessoa ainda está desaparecida (Corpo de Bombeiros/Divulgação)

Subiu para três o número de mortos no deslizamento de encosta que atingiu a cidade de Antônio Dias, no Vale do Aço, na véspera de Natal. O número foi confirmado pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil de Minas Gerais nesta segunda-feira (26). Até o início da tarde de ontem (25), apenas uma morte havia sido constatada.

A queda de parte de um talude na Vila Sá Carvalho – Bomba, na zona rural de Antônio Dias, ocorreu durante uma chuva intensa na região. Quatro casas foram atingidas, e 11 vítimas foram resgatadas com ferimentos.

Segundo boletim da Defesa Civil divulgado hoje, as três pessoas que morreram são mulheres, identificadas como M.C.S.B., de 54 anos; A.F., cuja idade ainda não foi confirmada; e B.S.P., de 18 anos.

Feridos e desaparecidos

Além das três mortes e dos feridos, uma pessoa ainda está desaparecida. Conforme familiares e moradores, trata-se de um adolescente de 12 anos. Bombeiros fazem buscas no local desde a madrugada desse domingo.

Dos 11 feridos, seis receberam alta e cinco seguem internados. Segundo a Defesa Civil Municipal de Antônio Dias, duas das vítimas internadas estão em estado grave.

“A CEDEC-MG [Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais] está presente gerenciando o evento com os demais órgãos de segurança do estado e do município. Há comunidades ilhadas e os serviços essenciais não foram afetados”, informa o boletim do órgão estadual.

Vítimas das chuvas em Minas

De acordo com o boletim da Defesa Civil de Minas, cinco mortes decorrentes das fortes chuvas no estado foram confirmadas entre esse domingo de Natal e esta segunda-feira. Até ontem, eram oito óbitos acumulados desde o dia 21 de setembro, início do período chuvoso 2022/2023.

No boletim desta manhã, constam 13 mortes, além de 1.484 desabrigados, ou seja, pessoas que tiveram que deixar suas casas e ir para abrigos públicos.

7.370 pessoas também ficaram desalojadas neste período. Esses moradores tiveram que se abrigar, temporariamente, nas casas de parentes, amigos, vizinhos ou em hospedagens particulares.

Sofia Leão[email protected]

Repórter do BHAZ desde 2019 e graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Participou de reportagens premiadas pelo Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados, pela CDL/BH e pelo Prêmio Sebrae de Jornalismo em 2021.

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