Após discussão, homem agride esposa e ateia fogo na própria casa, em Juiz de Fora

incendio juiz de fora
Segundo consta na ocorrência, o casal vivia em casas separadas, mas ambas no mesmo terreno. As chamas foram ateadas na casa do próprio autor (Yuran Khan/BHAZ)

Um homem de 48 anos foi preso na noite de ontem (20) suspeito de atear fogo na própria casa após uma discussão com a esposa, em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. Segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo começou nos quartos da residência, no bairro Grajaú, e foram necessários cerca de 5 mil litros de água para conter as chamas.

De acordo com a Polícia Militar, o homem chegou a agredir a esposa antes de atear fogo no local. Após o ocorrido, ele também teria se automutilado.

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) esteve no local para prestar os primeiros socorros aos envolvidos e, após o atendimento, o homem recebeu voz de prisão. Já a vítima foi conduzida ao hospital com ferimentos leves, de acordo com a corporação.

Segundo consta na ocorrência, o casal vivia em casas separadas, mas ambas no mesmo terreno. As chamas foram ateadas na casa do próprio autor. Ainda de acordo com a corporação, não havia mais ninguém no local durante o incêndio.

Onde conseguir ajuda?

Caso você seja vítima ou conheça alguém que precise de ajuda, pode fazer denúncias pelos números 180, 181, 197 ou 190. Além deles, veja alguns outros mecanismos de denúncia:

Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher: av. Barbacena, 288, Barro Preto | Telefones: 181 ou 197 ou 190

Casa de Referência Tina Martins: r. Paraíba, 641, Santa Efigênia | 3658-9221

Nudem (Núcleo de Defesa da Mulher): r. Araguari, 210, 5º Andar, Barro Preto | 2010-3171

Casa Benvinda – Centro de Apoio à Mulher: r. Hermilo Alves, 34, Santa Tereza | 3277-4380

Aplicativo MG Mulher: Disponível para download gratuito nos sistemas iOS e Android, o app indica à vítima endereços e telefones dos equipamentos mais próximos de sua localização, que podem auxiliá-la em caso de emergência. O app permite também a criação de uma rede colaborativa de contatos confiáveis que ela pode acionar de forma rápida caso sinta que está em perigo.

Seja qual for o dispositivo mais acessível, as autoridades reforçam o recado: peça ajuda.

Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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