Uma briga de trânsito por pouco não terminou em tragédia nessa quarta-feira (26), em Juiz de Fora, na Zona da Mata. Vídeos mostram o momento em que o motorista de um carro amarelo parte para cima do condutor de uma caminhonete em um semáforo da rua Monsenhor Gustavo Freire, no bairro São Mateus. Detalhe: ele tenta acertar o outro motorista com um sapato e depois com um pneu.
As imagens mostram o motorista do carro de passeio bastante alterado, atacando o outro condutor primeiro com chutes e sapatadas. Em determinado momento, ele chega a pegar o estepe no porta-malas na tentativa de agredir a vítima e depredar seu veículo.
O condutor da caminhonete tenta fugir em marcha ré, mas não consegue. Ele então desce do veículo portando uma trava de ferro para tentar intimidar o outro homem, que persiste com os ataques. Ao BHAZ, a mulher do motorista alvo das agressões, que preferiu não ser identificada, conta que a briga começou após o marido buzinar para o homem quando o sinal abriu.
“O sinal abriu e ele não arrancou com o carro. Meu marido deu uma buzinada e ele não se movimentou. Ele então buzinou mais duas vezes, mas o homem puxou o freio de mão. Meu marido tentou desviar, mas nisso o homem caminhou em direção a ele e começou a agredi-lo, deu um soco pela janela”, disse.
Condutor do carro amarelo se manifesta
O motorista da caminhonete não ficou ferido, mas o para-brisa, o farol e a carenagem do veículo foram depredados durante a briga. O casal pretende procurar a delegacia para registrar uma ocorrência policial sobre o caso nesta quinta-feira (27).
O BHAZ tentou contato com o outro motorista flagrado nas imagens da briga de trânsito em Juiz de Fora, mas não obteve retorno. Pelas redes sociais, ele alega que o motorista da caminhonete teria tentado fugir após bater em seu carro e ainda o desafiou para uma luta “sem armas”.
“Tinham uma faca no carro e saíram com uma barra de aço. Meu ombro é ferrado pelos treinos (…) Só assim o mamão me acertou, um ‘soquinho’ de criança. Basicamente, são dois covardes. Bora no tatame? Sem armas. Só não me bateu pelas costas pela multidão que se formou”, escreveu ele.