Carnaval em Minas movimentou R$ 1,5 bilhão e recebeu 11 milhões de foliões, diz governo

Carnaval
Governo criará políticas públicas direcionadas à economia da criatividade carnavalesca (Paulo Santos/BHAZ)

Mais de 11 milhões de pessoas aproveitaram o Carnaval em Minas Gerais, seja nas festas ou na tranquilidade, segundo balanço apresentado nesta quinta-feira (23) pelo governo estadual. Segundo o secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, a folia movimentou R$ 1,5 bilhões em Minas.

O secretário ainda anunciou o desenvolvimento de políticas públicas direcionadas diretamente à economia da criatividade carnavalesca, em uma ação conjunta entre as secretarias estaduais, os blocos, a sociedade civil, os artistas e mais.

“Não podemos fechar os olhos para um estado que tem o turismo cultural como grande impulsionador”, declarou Leônidas Oliveira. Segundo ele, a Secult (Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais) já iniciou uma pesquisa para compreender melhor o fenômeno do Carnaval do estado.

Depois disso, a pasta pretende investir, em conjunto com a Sedese (Secretaria de Desenvolvimento Social de Minas Gerais), na qualificação dos profissionais que atuam na festa, como ambulantes, atendentes de bares e restaurantes, artistas e mais. Outro objetivo é o investimento no empreendedorismo criativo.

Balanço do Carnaval em Minas

O secretário apresentou vários números que simbolizam a relevância do Carnaval de 2023 para o estado. De acordo com ele, o fluxo turístico superou a previsão de 10 milhões de pessoas: foram 6,2 milhões no interior de Minas e 5 milhões em Belo Horizonte.

Cerca de 240 mil pessoas chegaram pelo Aeroporto Internacional de BH, em Confins, e 130 mil pela rodoviária da capital. E sobre a movimentação da economia, Leônidas aponta: “o governo apoia, mas isso mostra que quem faz o Carnaval realmente são as pessoas, os foliões, nossas escolas de samba, os blocos”.

A ocupação hoteleira em todo o estado foi, em média, de 80%, sendo que nas cidades mais turísticas o número chegou a 95%.

Por fim, o secretário ainda reforçou que o estado deve receber R$ 400 milhões por meio da Lei Paulo Gustavo. “Será o renascimento descentralizado da cultura em Minas”, declarou.

Edição: Roberth Costa
Sofia Leão[email protected]

Repórter do BHAZ desde 2019 e graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Participou de reportagens premiadas pelo Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados, pela CDL/BH e pelo Prêmio Sebrae de Jornalismo em 2021.

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