Casal é preso em flagrante suspeito de vender cogumelos alucinógenos pelas redes sociais

PCMG apreendeu grandes quantidades de cogumelos e drogas alucinógenas com o casal
PCMG apreendeu grandes quantidades de cogumelos e drogas alucinógenas com o casal (Divulgação/PBH)

Um casal foi preso suspeito de traficar cogumelos alucinógenos e outras drogas, por meio de um perfil em rede social, nessa terça-feira (24). A detenção ocorreu em flagrante pela Polícia Civil de Minas Gerais, coordenada pelo Denarc (Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico). A casa dos suspeitos, um homem de 24 anos e uma mulher de 26, fica em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte.

Na operação, os policiais apreenderam na casa dos suspeitos 166 gramas de MDMA, 164 micropontos de LSD, 375 gramas de maconha, quase 5 gramas de cocaína pura e 450 gramas de haxixe, além dos cogumelos.

De acordo com o chefe da Divisão Especializada de Combate ao Narcotráfico, delegado Thiago Machado, as investigações iniciaram há cerca de um mês. Levantamentos do setor de inteligência e denúncias auxiliaram a polícia, que passou a monitorar o casal e as transações efetuadas pela rede social.

“Eles confessaram saber ser crime a comercialização desses cogumelos. O homem, de 24 anos, inclusive, alegou que teria estudado micologia, ramo da biologia responsável por analisar o efeito de fungos, o que não se provou até agora. Já a mulher investigada, de 26 anos, afirmou não ter relação com a associação criminosa, embora não tenha apresentado comprovação de outras fontes de renda, motivo pelo qual também foi autuada em flagrante”, revelou o delegado.

Os investigados receberam a autuação em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico, e, posteriormente, encaminhados ao sistema prisional.

O delegado ainda fez um alerta a população quanto aos perigos do consumo dessas substâncias alucinógenas. “Embora tais fungos possam ser comumente encontrados, naturalmente, em áreas rurais, o consumo deles pode ser muito danoso à saúde do usuário”, explicou o delegado, que destacou o risco do consumo de uma dosagem mais forte, o que varia para cada pessoa.

Edição: Roberth Costa
Giulia Di Napoli[email protected]

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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