Diante de uma dívida na ordem de R$ 13 bilhões, a Cemig admitiu a possibilidade de se desfazer de alguns títulos e investimentos adquiridos pela empresa visando a redução do déficit. No entanto, a iniciativa de privatizar a companhia de gás natural mineira, a Gasmig, conforme noticiado pela imprensa, não foi confirmada.
Em nota, a Diretoria de Finanças e Relação com Investidores da Cemig negou a contratação de bancos de investimentos para preparar a venda da Gasmig e de centrais hidrelétricas, conforme publicado pelo jornal Valor Econômico, nessa quarta-feira (6).
“Embora a Cemig esteja estudando e prospectando diversas alternativas para reduzir a dívida, até a presente data não foi contratado assessor financeiro nem celebrado qualquer instrumento contratual, nem mesmo de caráter não-vinculante, com relação aos ativos mencionados na referida reportagem”, esclarece em um trecho da nota.
A assessoria de comunicação do sindicato dos servidores da Cemig — o Sindieletro — se posicionou contrário a qualquer iniciativa de venda de ativos da concessionária de energia elétrica.
Ainda de acordo com reportagem veiculada pelo jornal Valor Econômico, dentre as medidas para contenção da dívida está a privatização de 24 pequenas centrais hidrelétricas.
