Quase 40% dos mineiros acima dos 18 anos ainda não tomaram a terceira dose contra a Covid-19, é o que apontam dados do Painel Vacinômetro, plataforma do governo estadual. Isso significa que cerca de cinco milhões de mineiros já poderiam ter reforçado a imunização, mas estão com o cartão de vacinas atrasado.
De acordo com levantamento da SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde), considerando o prazo para se receber a dose de reforço – de quatro meses a partir da aplicação da segunda dose, e de dois meses a partir da aplicação da dose única – há, atualmente, 13,2 milhões de pessoas no estado aptas a recebê-la.
Uma vez que existe registro de 8,1 milhões dessas doses aplicadas em Minas Gerais, segundo dados do painel Vacinômetro, restariam ainda 5,1 milhões de pessoas elegíveis para tomar o reforço e que não o fizeram.
“Confiem na vacina. Ela é segura e eficaz. A dose de reforço é fundamental para evitar hospitalizações e óbitos por Covid, principalmente entre os grupos mais vulneráveis”, assegura o secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti.
Flexibilização do uso de máscara
Devido a essa defasagem, a vida sem máscaras em locais fechados terá que esperar um pouco mais. O governo de Minas deve abolir o uso do assessório de proteção apenas quando o estado atingir os índices de 80% da população com a vacinação completa e 70% com a dose de reforço em dia.
Já o critério para desobrigação do uso de máscara em locais abertos é o município ter atingido pelo menos 80% do esquema vacinal completo da população com mais de cinco anos de idade, e também ter aplicado a dose de reforço em mais de 40% das pessoas com idade acima de 18 anos.
Uma boa notícia é que a vacinação infantil segue avançando em Minas Gerais. Segundo a SES-MG, 82% da população com mais de cinco anos de idade já está com o esquema vacinal completo, ou seja, com as duas doses ou a dose única.
Com Agência Minas