O produtor musical DJ PH da Serra, conhecido pelo hit “Bala Love”, foi conduzido à delegacia nesse domingo (20) suspeito de dopar e estuprar uma jovem de 20 anos durante uma calourada em Viçosa, na Zona da Mata mineira. A assessoria jurídica do artista defende que as acusações são falsas (veja mais abaixo).
Aos policiais, a vítima relatou ter ido ao camarim do artista, que teria se apresentado no evento. Por lá, ela alega ter bebido um copo de cerveja, supostamente “batizada”, oferecido por ele. Após ingerir a bebida alcoólica, a jovem disse não se lembrar mais do que houve.
Segundo ela, sua consciência foi retomada na manhã seguinte, quando acordou, sem roupas, na pousada em que o artista estava hospedado.
Ainda segundo a mulher, havia manchas nos lençóis e ela se queixou de dores nas partes íntimas. Após o registro da ocorrência, a Polícia Militar realizou buscas pelo suspeito tanto em Viçosa, quanto em cidades vizinhas, mas sem sucesso.
DJ é encontrado em BH
Nesse domingo, a corporação recebeu informações de que Pedro Henrique Dias Vieira, de 25 anos, estaria em um shopping localizado na região Centro-Sul de Belo Horizonte. No entanto, os policiais militares não o encontraram após vistoriarem o local.
A equipe então seguiu para a casa do suspeito, na mesma região, onde ele foi encontrado. O rapaz então foi conduzido à delegacia para prestar depoimento.
Às autoridades, DJ PH da Serra negou ter dopado a jovem e disse que os dois fumaram maconha juntos no camarim. Após uma troca de carinhos, na versão dele, a vítima teria aceitado seu convite para dormirem juntos na pousada.
Por fim, o produtor musical confirmou ter mantido relações sexuais com a jovem, mas alegou que todo o ato foi consensual.
‘Falsas acusações’
Pelo Instagram, a assessoria jurídica do artista se pronunciou sobre o caso. Na publicação, a defesa reforça que a relação sexual ocorreu “de forma consentida e sem qualquer tipo de violência física ou psicológica”.
“Após regressar para a sua cidade natal, foi surpreendido por falsas ‘acusações’ de abuso sexual. Ressalta-se que Pedro foi acionado por meio de ligação telefônica pela Polícia Militar e este, espontaneamente, foi ao encontro dos militares”, diz a nota.
A assessoria ainda acrescenta que não houve prisão em flagrante, Pedro Henrique teria ido à delegacia para contar sua versão do caso e, em seguida, liberado. “Salientamos que o fato não transcorreu no contexto divulgado nas mídias sociais”, acrescenta.
Ao BHAZ, a Polícia Civil disse que a investigação está em andamento. “O homem, em seu depoimento, contou que manteve relações sexuais com consentimento. Ele foi ouvido e liberado”, disse a corporação, em nota.
