Minas tem 150 mortes por febre amarela confirmadas; casos chegam a 446

Vacinação é a única forma de prevenir a doença

A Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou mais cinco mortes por febre amarela no Estado. Ao todo, são 150 óbitos desde julho do ano passado. A informação é do Informe Epidemiológico divulgado pelas SES-MG nesta terça-feira (3). Os casos confirmados chegaram a 446, sendo que outros 567 continuam em investigação.

Os últimos números indicam que o ritmo de crescimento da incidência da doença está diminuindo no estado. O auge foi registrado pelo boletim epidemiológico divulgado no dia 13 de março, que apontou um total de 33 novas mortes em um período de apenas uma semana. Nos boletins seguintes, ocorreu uma redução substancial do número de óbitos: foram registradas quatro mortes (20/3), oito (27/3) e cinco, no boletim epidemiológico desta semana. Antes do recorde de 33 mortos, o avanço da doença estava se dando a uma média de dez novos casos por semana.

Os homens continuam sendo os mais infectados pela febre amarela silvestre (387). A idade média dos afetados é de 48 anos. A letalidade por febre amarela em Minas  no período de 2017/2018 é de 33,6%. No monitoramento anterior (julho/2016 a junho/2017) foram 475 casos confirmados de febre amarela em Minas, sendo que destes, 162 evoluíram para óbito.

Para que seja confirmada a febre amarela, diversos exames são realizados no paciente. Confira como os casos são confirmados:

• Exame laboratorial detectável para febre amarela;
• Exame laboratorial não detectável para dengue;
• Histórico vacinal (não vacinado/vacinação ignorada);
• Sinais e sintomas compatíveis com a definição de caso;
• Exames complementares que caracterizam disfunção renal/hepática.

A cobertura vacinal em Minas Gerais está em torno de 91,91 %. Porém, ainda há uma estimativa de 1,6 milhão de pessoas não vacinadas contra a doença.

Da redação Bhaz com SES-MG

Vitor Fórneas[email protected]

Repórter do BHAZ de maio de 2017 a dezembro de 2021. Jornalista graduado pelo UniBH (Centro Universitário de Belo Horizonte) e com atuação focada nas editorias de Cidades e Política. Teve reportagens agraciadas nos prêmios CDL (2018, 2019 e 2020), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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