Em decorrência da tragédia no Rio Grande do Sul (RS), o maior produtor de arroz do Brasil, supermercados de Belo Horizonte começaram a limitar a venda do produto na capital mineira. No entanto, apesar da medida, o Governo de Minas Gerais informou, nesta quarta-feira (8), que até o momento não existe risco de desabastecimento de arroz no estado.
Segundo o comunicado, estima-se que cerca de 80% da safra de arroz já foi colhida. Neste cenário, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa-MG), afirma que segue atento às deliberações do Governo Federal sobre o tema, que, por sua vez, liberou a compra de 1 milhão de toneladas de arroz após a inundação histórica no RS.
De acordo com o blog da Andréia Sadi, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse em entrevista ao Estúdio i, nesta quarta (8), que o Governo Federal liberou a compra de 1 milhão de toneladas de arroz após produtores do Rio Grande do Sul perderem parte da produção por causa das enchentes. A medida provisória que autoriza a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a fazer a compra deve ser publicada ainda hoje (8).
Fávaro disse que a medida não implica necessariamente na compra total, já que o Brasil é praticamente suficiente. A ação é apenas para evitar desabastecimento e aumento de preços nos supermercados, já que o Rio Grande do Sul produz cerca de 70% da demanda nacional, e as consequências da inundação podem afetar todo o país.
Supermercados limitam compra de arroz
Fotos compartilhadas nas redes sociais hoje (8), revelaram que alguns supermercados de Belo Horizonte estão limitando a compra de arroz por cliente devido à tragédia que assola o Rio Grande do Sul, considerado o maior produtor de arroz do Brasil.
Na capital mineira, lojas do Supermercados BH e do MartMinas limitam a compra de unidades de pacotes de arroz. Ao BHAZ, a primeira rede citada informa que a medida é preventiva (veja detalhes abaixo). Relatos nas redes sociais ainda dão conta de que supermercados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará e Paraná também limitam a venda do produto. Veja na íntegra neste link.