A greve de 48h dos servidores da educação pública de Minas Gerais continua nesta quarta-feira (22) em todo o estado. A decisão do Conselho Geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) é protestar contra o Regime de Recuperação Fiscal (PRF).
A greve é um instrumento de pressão para o governo Zema não aderir a PRF. A greve iniciou nesta terça-feira (21), com mobilização na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), onde deputados e deputadas, especialmente da Oposição, fazem um trabalho intenso de obstrução da pauta.
A deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT) destacou a importância da paralisação de 48 horas da educação e falou sobre a presença dos servidores nas audiências, ressaltando que a pressão exercida tem influenciado nos adiamentos da votação do projeto.
“É fundamental a presença de vocês aqui. Isso faz diferença. Provavelmente, esses projetos já estariam sendo votados em plenário se vocês não estivessem se mobilizando e nos ajudando a obstruir o RRF”, disse Beatriz.
Segundo a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Denise Romano, os impactos do RRF serão devastadores para a educação e para os servidores do Estado. Além de limitar com um com um teto de gastos os investimentos em educação, em saúde e em outras áreas essenciais.