Nem bem o verão chegou ao fim e Minas Gerais já registra oito casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados pelo vírus Influenza. No total foram notificados 221 casos da síndrome até o último dia 23, sendo que do total 130 tiveram amostras processadas. Delas 6,2% foram causados por Influenza.
De acordo coma Secretaria de Estado da Saúde (SES), até agora a gripe influenza teve registro de quatro casos em Belo Horizonte e um nas cidades de Uberlândia, Varginha, Juiz de Fora e Lagoa Santa. Até o momento, não foram registrados casos de morte.
Com é previsto um aumento do número de casos no outono e inverno, já está programada pela SES vacinação em todo o estado entre os dias 14 próximo a 25 de maio. O objetivo é vacinar os idosos acima de 60 anos, crianças de seis meses a cinco anos, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto, trabalhadores de saúde, povos indígenas, portadores de doenças crônicas, e os professores da rede pública e particular.
Queda com vacina
Desde que surgiram os primeiros casos de gripe influenza em 2011, o maior número de casos em Minas foram registrados em 2016: 1.059 casos, com 291 anos. No ano seguinte, com a intensificação da vacinação, segundo a SES, o número de registros caiu para 300 com 50 óbitos.
A diretora de Vigilância Epidemiológica da SES, Janaína Fonseca Almeida, disse que Minas conseguiu atingir a meta de vacinação e, consequentemente, foram menor os casos. “Ano passado conseguimos bater a meta, mas tivemos que estender os dias de campanha. Nossa maior dificuldade é com as gestantes. É um grupo muito importante para vacinar e não tem nenhuma contraindicação”, explicou.
Além da vacinação, outros cuidados simples ajudam a evitar a proliferação do vírus da gripe influenza, que é transmitido por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao tossir ou espirrar. A transmissão também pode ocorrer em contato com superfícies expostas ao vírus.
O paciente apresenta, em geral, um quadro de aparecimento súbito de febre, dor de cabeça, dores musculares, tosse, dor de garganta e fadiga, que são as manifestações mais comuns. Nos casos mais graves, geralmente, existe dificuldade respiratória e há necessidade de hospitalização.