Luisa Mell resgata bode encontrado com a boca costurada no Norte de Minas

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A ativista Luisa Mell viajou até o Norte de Minas para resgatar um bode encontrado com a boca costurada e presa por um cadeado (Reprodução/@luisamell/Instagram)

Ativista pelo direito dos animais, Luisa Mell viajou nesta terça-feira (11) até Porteirinha, no Norte de Minas, para resgatar um bode que foi encontrado com a boca costurada e presa a um cadeado na última semana. O animal foi levado a São Paulo, onde ficará sob os cuidados da equipe de Luisa.

“Costuraram a boca de um bode!! Inacreditável! É muita maldade. Ele está em uma Cidade em MG. Estou a caminho para resgata-lo. Será uma longa jornada até lá. Acompanhem por aqui! Que Deus nos acompanhe!”, publicou ela em uma rede social antes de pegar estrada.

Em Porteirinha, Luisa Mell foi recebida pelos membros da ong “Proteção Animal de Porteirinha”, que denunciou o caso nas redes sociais. Segundo um dos integrantes, ainda não se sabe quem foi o responsável pelo crime de maus-tratos contra o bode.

O animal foi encontrado, em 3 de outubro, com a boca costurada com um fio de nylon. O bode ainda tinha um cadeado preso ao rosto. “A própria população cortou os pontos e prendeu o animal na esperança de encontrar o proprietário, mas, até o momento, não há pistas de onde ele pode ter saído”, explica a instituição.

Moradores temem vingança

Pelo Instagram, a ong Proteção Animal de Porteirinha, existente desde 2018, ainda agradeceu o apoio da ativista, que soma mais de quatro milhões de seguidores nas redes sociais. O bode será transportado ao Instituto Luisa Mell em um caminhão.

“Após ouvirmos as orientações da polícia e opiniões de protetores da PAP, visando o princípio do melhor interesse do animal, concordamos que o melhor para ele era uma adoção fora da cidade”, disse a instituição.

No texto, os integrantes explicam ter receio de que o animal volte a sofrer maus-tratos no município, por se tratar de uma cidade com pouco mais de 38 mil habitantes.

“O responsável pela maldade poderia ir atrás do animal, já que o ritual a que foi submetido, foi interrompido. E colocar em risco a vida do animal e do tutor”, ponderam. Veja abaixo:

Edição: Roberth Costa
Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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